SEMANÁRIO 01 . 08 . 21 Das chamas na Cinemateca à nova Lei Rouanet: o projeto de Bolsonaro para a arte e cultura Luno P.
SEMANÁRIO 31 anos de Holocausto Urbano do Racionais MC’s Gabriel Brisi Nos anos 80, o maior centro urbano da américa latina vivia o crescimento da cultura Hip-Hop. Vinda dos guetos de Nova York, a cena tomava a estação São Bento e a galeria 23 de Maio, no centro de São Paulo. É nesse cenário que surge o maior e mais influente grupo de rap nacional, o Racionais MC ’s, com letras que trazem a realidade das periferias, e que hoje se tornam chave no debate da questão negra no país.
SEMANÁRIO Projeto TPE UFRGS: o teatro resiste entre a pandemia e os cortes de Bolsonaro Giovana Pozzi O governo de Bolsonaro e Mourão ataca as Universidades, a juventude, a arte e os artistas. O projeto Teatro, Pesquisa e Extensão, também conhecido como TPE, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, reúne, portanto, tudo aquilo que esse governo e o regime golpista detestam: jovens pesquisando e fazendo arte em uma universidade pública. É sobre esse projeto que falaremos hoje. Entrevistamos a professora do Departamento de Arte Dramática da UFRGS e fundadora do TPE, Inês Marocco, e a estudante também do curso de teatro da UFRGS e bolsista do projeto, Lara Vitória, para fazer conhecido esse importante projeto para a cena cultural da capital gaúcha. O TPE impulsiona mensalmente peças produzidas pelos estudantes, propiciando um espaço de formação e experimentação em produção de espetáculos e curtas temporadas, abrindo as portas da universidade (ainda que virtuais, nesse momento) para as escolas e para a população de conjunto, colocando sob os holofotes profundos debates das mais variadas formas sobre as opressões e as mazelas sociais, das quais Bolsonaro e cia são entusiastas, mas também trazendo para a cena debates sobre arte, identidades e muito mais.
SEMANÁRIO Nossa história e cultura não se queimam nem se apagam: críticas sociais na poesia de Cordel Lara Zaramella 1º de agosto é o Dia do Poeta da Literatura de Cordel e, no Brasil de Bolsonaro e Mourão, em que a Cinemateca, museus e patrimônios ardem em chamas, como parte de um projeto de país que tenta apagar e queimar nossa história, é ainda mais importante manter viva a cultura popular permeada por críticas e questionamentos políticos e sociais.