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Greve | Ato de professores municipais demonstra que há forças para vencer! Quem deve dirigir a greve são os trabalhadores em greve!

Professores municipais em greve realizam ato em frente à Secretaria Municipal de Educação. A greve vem demonstrando que existem forças e disposição na categorias para derrotar o chamado "PL de miséria" de Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.

segunda-feira 25 de março | Edição do dia

Professores municipais em greve realizam ato em frente à Secretaria Municipal de Educação. A greve vem demonstrando que existem forças e disposição na categorias para derrotar o chamado "PL de miséria" de Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.

Para saber mais: Funcionalismo público municipal de São Paulo decreta greve por tempo indeterminado

Enquanto as direções sindicais buscam dividir a greve e firmar acordos rebaixados que não garantem as reivindicações dos professores, professores, entre os quais do Movimento Nossa Classe, defendem que é necessário demonstrar a força da greve em um ato, fechando a Avenida 23 de Maio.

Outras categorias do município também estão em greve, como a Saúde. Diante da intransigência do governo, a professora Graziela Rodrigues afirma que somente a unidade da luta do conjunto do funcionalismo que pode derrotar o projeto de precarização dos serviços públicos do bolsonarista Nunes.

Diversos processos de luta estão ocorrendo pelo Brasil. É o caso da greve dos técnicos nas universidades federais e as greves de professores em Minas Gerais , como em Contagem, e na Bahia. Não somente a precarização do Novo Ensino Médio administrado agora pelo Governo Lula, como também o arcabouço fiscal vem servindo de apoio para o arrocho de prefeitos e governadores pelo país.

Na capital paulista, Claudio Fonseca, principal nome da burocracia sindical, é filiado ao PCdoB, às lideranças encasteladas nos sindicatos não interessa apontar as ligações com o arcabouço fiscal com as greves na educação, afinal apoiam o governo.

Para se aprofundar mais na relação entre o arcabouço fiscal e as greves: Uma inicial primavera de greves no país dos pactos reacionários

Boulos, buscando construir uma imagem de bom gestor distante de qualquer processo de mobilização contra Nunes, trabalha pelo isolamento da greve, buscando não desagradar a elite paulista. Pelo contrário, defendemos que o PSOL deveriam colocar todos os seus recursos políticos e alcance a serviço de fortalecer essa greve.

Como vencer?: Contra Nunes, que o Sinpeem e nossas direções construam um forte ato nessa sexta e parar SP!

O Movimento Nossa Classe, organização de professores que se opõe à burocracia sindical, defende que a greve seja dirigida pelos próprios professores em greve. Somente assim seria possível a vitória.

Sendo assim, defende que o Sinpeem e os demais sindicatos e entidades que representam os professores municipais de São Paulo devem organizar urgentemente um comando de greve unificado.

Com este órgão, seria possível que os próprios trabalhadores que estão fazendo a greve em suas escolas e nas ruas coordene as ações em curso. A participação direta da base de professores é fundamental para a discussão e decisão democrática sobre qual a estratégia necessária para fortalecer a greve e arrancar todas as demandas ao lado da população




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