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Aumento de 4.6% do salário mínimo é quase 300 vezes menor do que o estabelecido pelo DIEESE

O governo vampiresco de Michel Temer que havia prometido recompensar a perda no salário mínimo no ano de 2018, na verdade cogita um salário mínimo de R$ 998, 0,4% menor da previsão anterior de R$ 1002. Na verdade nenhuma das duas hipóteses chega perto do previsto pelo DIEESE como o mínimo para manter-se com saúde, alimentação, moradia, transporte, que figura na casa dos R$ 3.804, 06.

quinta-feira 19 de julho de 2018 | Edição do dia

No começo do ano o governo golpista divulgou na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), um salário mínimo de R$ 1002, um aumento de R$ 48 o que significaria um aumento de 4,7%. Esse aumento já débil não chega nem perto de suprir a necessidade do trabalhador que lida com realidade como o gás que em média custa R$ 70, mas tem lugares que chegam a R$ 90, ou transporte que além de precário não dialoga nem de longe com esse salário. Segundo dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) o salário mínimo deveria ser de R$ 3.804,06, mas o direito a uma vida minimamente digna nos é negado em prol dos privilégios de empresários e políticos. Um exemplo disso é a proposta parlamentar de aumentar o salário base de deputados e senadores para R$ 38 mil, isso tirando todos os auxílios que elevam esses salários ao triplo.

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Agora a nova previsão do governo para 2019 é aumentar o salário mínimo para R$ 998 (4.6%) isso pra receita do governo é uma ótima “economia”, mas a economia deles que recebem salários milionários e investem em repressão, como os R$ 1,2 bi recentemente aprovados no senado pra financiar a sangrenta intervenção no Rio de janeiro que já responsável por dezenas de mortes.

É escancarado a serviço de quem que eles governam e é escancarado que utilizam de muitas manobras para precarizar cada dia mais a vida do trabalhador. O golpe de 2016 só intensificou esses ataques e já carregamos PEC do teto dos gastos que congelam por 20 anos os gastos com saúde e educação, reforma trabalhista, expansão da terceirização. Em nome da “economia” do país os trabalhadores pagam pela crise capitalista, em nome de manter religiosamente o pagamento da dívida pública que consome quase metade da receita do país os trabalhadores seguem em condições cada vez mais precárias de vida.

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