Seguindo cada vez mais uma agenda neoliberal, o governo Lula-Alckmin continua avançando com as privatizações por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Esse banco nacional, que historicamente financiou a implementação do neoliberalismo no país, hoje é o principal responsável na promoção da agenda de privatizações nos Estados e na União, como vimos com a privatização dos presídios no Rio Grande do Sul, e agora com a privatização da saúde em Pernambuco.
segunda-feira 18 de dezembro de 2023 | Edição do dia
O BNDES foi o meio que o governo federal avançou na privatização dos presídios, como fez no Rio Grande do Sul, junto com o governo de Leite (PSDB), firmando um contrato de 30 anos de concessão do presídio de Erechim para a iniciativa privada, que significa aprofundar ainda mais a política racista do estado contra a juventude, tendo em vista que a maioria dos presos sem julgamento no país são jovens negros.
Esse é uma das empreitadas do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), criado pelo governo golpista de Temer em 2016, para incentivar as parcerias público-privadas em vários setores da economia, que foi seguida por Bolsonaro e agora pelo governo Lula-Alckmin.
Agora, o governo Lula vai apoiar por meio do novo PAC, modelo que privatiza a atenção básica de saúde de Recife, com a concessão de determinadas áreas para a iniciativa privada, com o prefeito do Recife, João Henrique campos (PSB), confirmando esse ataque à população, que já vem sofrendo o aprofundamento dos ataques do governo do munícipio, mais também do governo do estado.
Vemos que a Frente Ampla organizada por Lula e Alckmin vem avançando em garantir os interesses da burguesia, que junto com os governos dos estados vem colocando os serviços públicos nas mãos dos grandes empresários, como vimos em São Paulo, com Tarcísio de Freitas (Republicanos) privatizando setores essenciais como a Sabesp.
Só a unidade da classe trabalhadora com os setores oprimidos, pode dar uma saída para o aprofundamento da miséria que querem colocar ao conjunto da população. É preciso retomar o método de luta da classe trabalhadora, com greves, paralisações e piquetes, unindo distintos setores e categorias, exigindo que as centrais sindicais como CUT e CTB mobilizem e organizem a luta contra as privatizações.
