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CÂMARA DOS DEPUTADOS | DEM sinaliza migrar para bloco de Arthur Lira mas não oficializa o apoio

Mais da metade dos membros da bancada do DEM expressaram apoio ao candidato de Bolsonaro à presidência da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), que divulgou em sua agenda evento de oficialização do apoio hoje pela manhã, mas evento foi cancelado.

segunda-feira 1º de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A direção do DEM teria liberado a bancada para votar como quiser. A eleição para presidente da Câmara ocorrerá nessa segunda-feira (1) à noite. Baleia Rossi (MDB) é o candidato apoiado por Rodrigo Maia (DEM-RJ) e pela esquerda petista que insiste em alimentar ilusões na institucionalidade golpista visando se localizar melhor para as eleições de 2022.

Rodrigo Maia ameaçou aceitar um dos pedidos de impeachment contra Bolsonaro caso a bancada do seu partido não vote no seu candidato para a presidência da casa. Bolsonaro tem em torno de 60 pedidos de impeachment. O impeachment no entanto não resolve problema algum para a classe trabalhadora, é mais um alimentar de ilusões por parte da esquerda reformista (PT e cia) e grande parte da esquerda neoreformista (PSOL), já que tirar Bolsonaro por esse meio significa colocar o general Mourão como chefe de estado.

Dirigindo a ampla maioria dos sindicatos no país, o PT e o PCdoB, por meio de suas centrais sindicais, a CUT e a CTB, poderiam estar chamando assembleias em cada local de trabalho para uma mobilização nacional contra Bolsonaro mas também contra Mourão e os militares no governo, sem alimentar ilusões na institucionalidade golpista do STF ou nos governadores que são tão responsáveis quanto Bolsonaro pelas milhares mortes na pandemia. Uma ampla mobilização de trabalhadores poderia exigir nas ruas uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana para mudar não apenas os jogadores políticos mas as regras do jogo, impondo através da luta a revogação da PEC do teto de gastos, da reforma trabalhista e da previdência, o não pagamento da dívida pública e o confisco dos bens dos grandes sonegadores por exemplo para fazer com que os capitalistas paguem pela crise que criaram e estancar, de forma organizada por baixo, a sangria da pandemia.




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