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Necrofilia | Depois de ensinar métodos racistas de assassinato, Alfacon nojenta ensina como violar corpo de mulheres mortas

terça-feira 5 de dezembro de 2023 | Edição do dia

Circulou nas redes sociais no dia de ontem (4), um vídeo de um professor de cursinho para policiais, fundador da AlfaCon e ex-PM, que incentiva a necrofilia para os alunos, chegando a ensinar a como violar o corpo de mulheres mortas.

Circulou nas redes sociais um vídeo de Evandro Guedes, fundador da AlfaCon, ex-PM e professor de cursinho para policiais, também amigo de Eduardo Bolsonaro e conservador de extrema direita, onde o mesmo incentiva a necrofilia e ensina seus alunos a como violar o corpo de mulheres mortas, fazendo até mesmo um deboche em relação ao sofrimento da família da vítima caso venha a descobrir o crime.

Não é a primeira vez que a AlfaCon vira assunto nas redes sociais pelas falas grotescas e absurdas de seus “professores”, como foi o caso do próprio Evandro Guedes que durante uma “aula” contou que “desceu o cacete em homem, mulher e criança”, repetindo incansavelmente que bateu em muitos “favelados”. Além disso, também destilou racismo, machismo e LGBTfobia. Chamando favelados de “crioulada” e afirmando seu ódio ao dizer que gosta de bater nas pessoas. Diante uma dúvida de um aluno acerca do ingresso na Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que os policiais serão vistos pelas mulheres de forma totalmente machista: “vocês serão aqueles caras foda que toda mulher vai querer dar se for solteira”.

Um outro professor, Ronaldo Bandeira, chegou a ensinar os alunos a torturar o detido com câmara de gás improvisada no camburão do carro. Na hora de falar, o policial tira o microfone para não ser gravado e ainda faz deboche rindo e dizendo: "Foda-se, caralho! É bom pra caralho! A pessoa fica mocinha!". Devemos recordar que essa foi a tortura utilizada para assassinar Genivaldo Santos em Sergipe, em 2022. Essa é uma prática comum entre policiais, ensinados desde antes de entrar na corporação, desde o cursinho, como atesta esse vídeo asqueroso. Via de regra, os torturados são pessoas negras e pobres, escancarando o caráter essencialmente racista da polícia e do Estado brasileiro.

Além disso, outro professor, Norberto Florindo Junior, também chegou a admitir, num vídeo de 2020, que ao realizar operações policiais nas favelas, “entrava chacinando”. “Filho de peixinho, peixinho é. Uma vagabunda criminosa só vai gerar o que? Um vagabundinho criminoso. Por isso quando entrava chacinando, eu matava todo mundo: mãe, filho, bebê. Eu já elimino o mal na fonte. Vou deixar o diabo crescer?”.

Esse é o exemplo de como é a atuação absurda, violenta e preconceituosa da polícia, braço armado do Estado. Que atua historicamente com essas práticas que o AlfaCon faz questão de expor de forma nojenta e escancarada.




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