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GREVE DOS PROFESSORES RS | “É bom para todos”, a mentira de Eduardo Leite sobre o Pacote de ataques aos servidores

Nos últimos dias foi ao ar na TV aberta um vídeo patrocinado pelo governo de Eduardo Leite, em que diz que a reforma que Eduardo Leite quer aplicar “Não é contra ninguém. É a favor de todos”. Uma demagogia absurda e mentirosa que diz que “a educação é a semente do futuro” enquanto muitas escolas seguem caindo aos pedaços, os salários das professoras estão parcelados ha mais de 50 meses e o Pacote vai acabar com o plano de carreira do magistério.

terça-feira 10 de dezembro de 2019 | Edição do dia

O vídeo faz uma analogia ridícula dizendo que a educação é uma árvore, que a crise fiscal não permite investir na educação e que às vezes “para a árvore crescer forte é necessário podar”, e que portanto o pacote seria necessário para melhorar a situação das contas públicas e investir na educação. Mas se o estado está sem dinheiro para investir na educação, a solução é cortar mais ainda da educação? Como falar que valoriza a educação quando vem fechando turmas, parcelando salários desde o início do ano e ameaçãndo corte de ponto das professoras em greve?

Veja o vídeo aqui.

Para além das contradições óbvias, dizer que o pacote é “a favor de todos” é um desrespeito a todo o funcionalismo público, que terá seu plano de carreira destruído e seu direito à liberdade sindical atacado caso o pacote seja aprovado. Os únicos que se beneficiam desse pacote são as grandes empresas sonegadoras como RBS, Gerdau, Zaffari, entre outras, que devem bilhões aos cofres do estado, mas que estão há anos tendo suas dívidas intocadas por governos que descarregam a crise nas costas dos trabalhadores.

O que tem de ser “podado” é as isenções fiscais bilionárias que há anos vem sendo concedidas a empresas como a GM, Voges, Agrale, etc, tem de ser “podado” o patrimônio das empresas sonegadoras que lucram bilhões, os altos salários dos políticos e juízes cheios de privilégios. E não cortar ainda mais os direitos dos servidores, que vêm com os salários parcelados e atrasados desde o início do governo Sartori, se endividando com o Banrisul para receberem em dia.

É preciso massificar essa greve e cercá-la de solidadariedade para derrotar o pacote e o conjunto dos ataques de Leite, como os parcelamentos, as enturmações e a reorganização curricular que corta a carga horária de diversas disciplinas, seguindo o exemplo das lutas dos povos da América Latina como no Chile, Haiti e Colômbia para emparedar Leite e servir de exemplo para a classe trabalhadora brasileira de conjunto enfrentar Bolsonaro.




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