quinta-feira 19 de outubro de 2017 | Edição do dia
Foto: Renato Gava/Seduc
Nessa quinta-feira, 19, a Secretaria de Educação (Seduc) se mobilizou para tentar mais uma forma de minar a forte greve dos educadores do RS. Após o fracassado plano de um "calendário de reposição" imposto pelo governo, hoje Sartori procurou duas novas formas de atacar os trabalhadores da educação.
A primeira, como denunciamos aqui, foi ameaçar de remoção das escolas os professores contratados que aderiram à greve.
E outra foi convocar uma reunião com 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CRE) para orientar o remanejamento dos estudantes de unidades que estão paralisadas pela greve dos educadores. A Seduc afirma que o remanejamento terá início na segunda-feira, 23.
O plano da Seduc é iniciar esse ataque à greve em cinco coordenadorias: Palmeira das Missões (20ª), Pelotas (5ª), Porto Alegre (1ª), Santa Maria (8ª) e São Leopoldo (2).
Cinicamente, o Secretário da Educação Ronald Krummenauer disse que estão "preocupados com a situação de todos os alunos", e que “É importante ressaltar que a adoção dessas medidas, que são emergenciais, não compromete em nada a continuidade de diálogo com o Cpers, sempre na busca de um bom entendimento, dentro de patamares razoáveis e reais”.
A "preocupação" do governo de Sartori se expressa nas medidas de ataque à greve, mas não é suficiente sequer para garantir os salários em dia dos educadores, ou sequer os direitos trabalhistas dos contratados. Não aceitemos mais esse ataque ao direito de greve!
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