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CORONAVÍRUS | Laboratório Moderna pede autorização para a vacina nos EUA e Europa

Estudos preliminares atualizados da fase 3 da vacina voltaram a mostrar uma eficácia superior a 94%, podendo ser aprovada para uso antes do fim do ano.

segunda-feira 30 de novembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Reuters

Hoje o laboratório Moderna solicitará aos órgãos reguladores dos EUA e Europa que permitam o uso emergencial de sua vacina contra a covid-19. Assim, a Moderna segue passos atrás da Pfizer, ligada à BioNTech e que também aspira começar as vacinações nos EUA em dezembro.

Os resultados obtidos durante o fim de semana indicam que a vacina tem efetividade de 94,1%. Dos 196 casos de coronavírus, 185 foram participantes da pesquisa que haviam recebido o placebo e 11 a vacina real.

Os 30 participantes que adoeceram gravemente, incluindo um que morreu, haviam recebido o placebo, afirmou o Dr. Tal Zaks, diretor médico da empresa em Cambridge, Massachusetts.

Se a Administração de Medicamentos e Alimentos dos EUA (FDA) aprovar a vacina para seu uso emergencial, a Moderna espera ter 20 milhões de doses prontas para o país no fim do ano. Os receptores precisarão de duas doses, permitindo a vacinação de 10 milhões de pessoas. A Pfizer espera ter 20 milhões de doses a nível mundial também para dezembro.

Para fora dos EUA, a Moderna afirmou que teria suprimentos disponíveis para o “primeiro trimestre” do próximo ano. “Obviamente estamos fazendo todo o possível para aumentar a capacidade e acelerar os prazos”, comunicou.

O laboratório assegurou que, segundo o histórico de segurança até o momento, os efeitos secundários da vacina são apenas temporários e similares aos da gripe. Isso implicaria no cumprimento dos requisitos estabelecidos pela FDA dos EUA para o uso emergencial antes da conclusão da etapa final dos testes. A Agência Europeia de Medicamentos afirmou que também está aberta a uma autorização emergencial antecipada.

A fórmula da Moderna utiliza a mesma tecnologia que a Pfizer, de RNA mensageiro, mas conta com o benefício de não precisar de temperaturas inferiores aos -70 graus célsius, tornando seu transporte e armazenagem mais barato e acessível.




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