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Nestlé e Mondelez são processadas por trabalho escravo de crianças

As duas maiores indústrias de alimentos do mundo, Nestlé e Mondelez, estão sendo processadas por escravidão de crianças na cadeia produtiva do cacau e do chocolate. O julgamento ocorre na capital dos Estados Unidos, Washington DC, e envolve varias outras empresas.

sexta-feira 19 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Empresas como Cargill, Barry Callebaut, Mars, Olam e Hershey, são as principais beneficiárias pela produção de cacau e chocolate e seguem também na ação judicial. A ação foi movida pela International Rights Advocates (IRA), em nome de crianças que foram forçadas a trabalhar em plantações na Costa do Marfim, país que produz mais de 40% do cacau comercializado no mundo.
As denuncias sobre o trabalho escravo na cadeia produtiva de chocolate não se limitam apenas nos países como Costa do Marfim e Gana (que concentram quase 60% de todo cacau comercializado no mundo). No Brasil ocorre problema semelhante, o Ministério Público do Trabalho, identificou seis multinacionais que exploram trabalho escravo e infantil na produção de cacau. As empresas são: Nestlé, Mondelez, Garoto, Cargill, Barry Callebaut e Olam. Demonstrando o poder dessas grandes empresas na exploração da mão de obra e do território brasileiro.
O grande pacto com o agronegócio e com o capital, tanto nacional quanto internacional, demonstra as consequências de um sistema de exploração e opressão que é o capitalismo. A degradação de políticas públicas de proteção ao meio ambiente e as condições de trabalho fazem parte de todo um plano de acumulo de capital por parte da burguesia, diminuindo seus custos de produção (escravizando e/ou utilizando-se do trabalho infantil. A luta contra as mazelas do capitalismo deve ser feito em conjunto com todos os trabalhadores, urbano e rural, nacional e internacionalmente, conduzindo a emancipação da exploração e controle dos meios de produção.




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