sábado 17 de outubro de 2015 | 00:00
Nesta última quinta-feira, trabalhadores da Central de Atendimento e SAC do Banco do Brasil, que na última assembleia se organizaram para estar em peso e decidir sobre a construção da greve, se reuniram em frente ao seu local de trabalho na zona sul da cidade para organizar a passagem e fechamento de agências da região.
Desde cedo, junto aos trabalhadores do Banco do Brasil, estiveram presentes também trabalhadores da Caixa e Bradesco. Lá estavam presentes também dirigentes sindicais da regional Sul e do Banco do Brasil que, a todo o momento, se voltaram para tentar desmoralizar e atacar como “insuficiente” e “equivocado” esse exemplo de organização que começou a se gestar entre os trabalhadores desses setores do Banco do Brasil. Essa postura só denuncia como a burocracia sindical de CUT/CTB está mais preocupada com a manutenção de seu controle para seguir garantindo as políticas de ajuste do governo Dilma do PT.
No entanto, mesmo todo o esforço em minar e enfraquecer a organização desses trabalhadores não foi suficiente para impedir que uma parte importante partisse para uma ação de greve independente e de iniciativa dos próprios trabalhadores. Uma grande comitiva de trabalhadores percorreu as agências da região para discutir com bancários, que seguem furando a greve, a necessidade de fortalecermos a luta e unificarmos forças contra os ajustes.
Segundo o delegado sindical da Caixa, Eduardo Maximo: “passamos em agências de quase todos os bancos, públicos e privados. E mesmo com o sol quente, o bom humor não faltou e surgiu entre os trabalhadores boas ideias para gravarmos vídeos de chamado à greve. Tudo terminou num clima de entusiasmo e avanços no nível de organização e consciência dos trabalhadores, mostrando o caminho para os trabalhadores tomarem pra si essa greve”.
Trabalhadores do CABB e SAC em frente à concentração do Banco do Brasil na zona sul de SP.
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