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CORRIDA PELA VACINA | Segundo OMS, Brasil não terá vacinação massiva contra Covid-19 ainda em 2021

A vice-diretora-geral da OMS afirmou que certamente não haverá vacinação massiva contra a Covid-19 no Brasil em 2021, mas apenas para profissionais de saúde e pessoas do grupo de risco.

quarta-feira 14 de outubro de 2020 | Edição do dia

Foto: Sergio Lima/Folhapress.

Em entrevista à CNN Brasil a vice-diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que não será possível vacinar amplamente a população brasileira e de outros países ainda em 2021: “Não vai ter vacina suficiente no ano que vem para vacinar toda a população, então o que a OMS está orientando é que haja uma priorização de vacinar profissionais de saúde e pessoas acima de 65 anos ou que tenham alguma doença associada”, disse Mariângela Simão.

Ela prevê que em 2022 algumas das vacinas que estão sendo desenvolvidas agora estejam aptas para a vacinação, mas que para o ano que vem hajam duas ou três vacinas aprovadas até o final do ano.

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A declaração de Mariângela pode diminuir as expectativas que vêm sendo criadas em torno da vacinação contra a Covid. A diretora comentou que o importante é imunizar os mais vulneráveis em diferentes países, e não toda a população de determinado país.

Entretanto, não deu mais detalhes sobre os planos das empresas que têm desenvolvido as diferentes vacinas, tampouco dos chefes de Estado que se colocam na perigosa corrida da vacina. Esses fatores podem ser determinantes para que se concretize ou não o prognóstico de priorizar as pessoas do grupo de risco e não as pessoas de determinada nacionalidade.

Como o Esquerda Diário já publicou, os interesses econômicos e políticos envolvidos no tema do desenvolvimento de uma vacina e da imunização da população pode levar a que, em nome de “sair à frente”, laboratórios e empresas da indústria farmacêutica, assim como políticos imperialistas, imponham uma perigosa flexibilização das fases de testes.

A Anvisa anunciou recentemente que a vacina da norte-americana da Johnson & Johnson está suspensa por um efeito colateral indesejado causado em um dos cobaias.




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