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TRANSFOBIA | Usando cores da bandeira LGBT, Tinder segue com sua política transfóbica de exclusão de pessoas trans

Personalidades midiáticas transgêneros e influenciado digitais questionaram política excludente da plataforma. O Tinder realmente é para todos?

segunda-feira 13 de julho de 2020 | Edição do dia

(Imagem: Twitter oficial do Tinder)

Mais de uma semana se passou desde Junho, mês do Orgulho LGBT e o Tinder colocou em seus perfis nas redes sociais a bandeira do movimento LGBT em toda parte, acompanhada do discurso de que o aplicativo é para todos.

Ainda assim, várias pessoas trans, em sua maioria mulheres, seguem se queixando de terem suas contas deletadas sobre a alegação de estarem utilizando uma identidade falsa.

Basta que você mencione em seu perfil que você é uma pessoa trans e “poof”! Lá se vai a sua conta. Seu acesso é bloqueado, seus dados excluídos e você não consegue mais utilizar a plataforma.

Diversas personalidades trans midiáticas protestaram no Twitter durante esse fim de semana, contando com alguns nomes bastante conhecidos, como é o caso da travesti Romagaga, que alega já ter tido pelo menos duas de suas contas deletadas de maneira arbitrária simplesmente por ser trans.

Enquanto isso, nas redes sociais, o Tinder segue tentando se promover através da construção de uma imagem anti-LGBTfóbica, com seu discurso de que o acesso ao aplicativo é inclusivo e para todos.

Mas na prática, sabemos que não é isso o que acontece.

Ajude a denunciar o Tinder subindo nas redes sociais a hashtag #TinderTransfobico.

Basta do capitalismo se apropriando da luta de pessoas marginalizadas de maneira demagógica para se promover. Não passarão.




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