Milhares de mulheres se reunirão nas ruas de São Paulo hoje, iniciando com uma grande assembléia de professores que depois de unificou com os atos de mulheres. Apesar da tentativa das centrais sindicais petistas de tentar impedir que o movimento no Brasil se integrasse ao movimento internacional, a manifestação mostrou a grande potência da da luta das mulheres e ainda em aliança com trabalhadores da educação para resistir aos ataques de Temer.
As manifestações de professores da rede pública, professores da rede municipal, e do Dia Internacional de Luta das Mulheres que foram marcadas para locais diferentes, se unificaram no centro de São Paulo neste fim de tarde, juntando mais de 10 mil pessoas. Cerca de mais de 5 mil professores do estado de SP, centenas de mulheres que aderiram à Paralisação Internacional de Mulheres, e mais milhares de de professores da Rede Municipal se encontraram na região da Paulista, unificando as manifestações marcadas na Sé e no Masp.
A manifestação mostra a grande potência da aliança entre trabalhadores e o movimento de mulheres, para resistir aos ataques de Temer como a reforma da previdência que afetará diretamente a vida das mulheres aumentando a idade para se aposentar e igualando a aposentadoria da mulher à do homem que em sua maioria não tem sobre seus ombros o peso do trabalho doméstico, assim como os projetos da reforma do ensino médio e escola sem partido que visam precarizar a educação pública e eliminar qualquer debate de gênero e contra o machismo nas escolas.
As mobilizações convocadas para mais de 40 cidades mostra a vontade de resistir aos ataques de Temer e dos governos por parte das mulheres e dos trabalhadores, mas para que esta vontade se transforme em ação, é preciso que as centrais sindicais organizem paralisações de fato como veio defendendo o Grupo de Mulheres Pão e Rosas em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em várias outras cidades do país.