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MUNICIPAIS DE SÃO PAULO
Professores do município seguem em luta contra os ataques dos golpistas
Tatiana Ramos Malacarne

No último sábado (25) os professores do município de São Paulo realizaram um ato na Av. Paulista. Os professores deflagraram greve no dia 15/03, seguindo o calendário que foi aprovado na CNTE (Conferência Nacional dos Trabalhadores da Educação), em janeiro, junto a outros estados e municípios no país.

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O dia 15/03 foi um dia emblemático para classe trabalhadora, depois das centrais sindicais anunciarem e fazerem vários ensaios de greves gerais falidas, neste último 15M a grande massa de trabalhadores de várias categorias foram as ruas contra a reforma da previdência e os professores do município seguem em greve.

Entre as pautas dos professores do município está a luta contra a reforma da previdência, mas também contra a medida que institui o regime de previdência complementar para os servidores municipais (sampaprev), em tramitação na câmara desde a gestão do Haddad (PT). No entanto, esta categoria não admite os ataques e no sábado deram mais uma grande demonstração de força, em um ato que reuniu cerca de 10 mil professores e professoras com o apoio de pais e alunos.

No ato, os professores se posicionaram contra a terceirização denunciando as manobras do governo golpista para acabar com os direitos trabalhistas. A greve, continua com um movimento forte de politização e atos regionais, com comandos de greves atuantes em cada região de São Paulo, com uma pauta política que se coloca na ordem do dia e tem apoio da sociedade.

A corrente dos Professores Pela Base esteve presente hoje no ato com um bloco vivo que contou com a presença de trabalhadores da usp (sintusp) e da juventude faísca, a luta contra os ataques do governo golpista atinge o conjunto da classe, portanto vamos cercar os professores que são tribunos do povo de solidariedade. Abaixo o governo golpista. Contra a reforma da previdência, a reforma trabalhista e a terceirização. A luta dos professores do municipio é a luta de toda a classe trabalhadora.

Para que esta importante luta seja vitoriosa é preciso que a CUT e a CTB rompam com a trégua dada ao governo de Temer e coloquem em pé um plano de luta que transforme a paralisação do dia 28,29 e 30 numa verdadeira greve geral. A CUT que através da APEOESP no dia 15 não declarou greve junto com os professores da prefeitura e depois soltou uma carta dizendo que a manobra do governo de Temer em anistiar os servidores público representaria uma vitoria, deve no dia 28 colocar a categoria em luta e unificar com os professores da prefeitura.

 
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