www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
CARNAVAL DE BH
Repressão no Carnaval de Belo Horizonte: Kalil e Pimentel são responsáveis
Dani Alves

No ultimo sábado (17), mais de 30 blocos se reuniram na Praça da Estação, no centro de Belo Horizonte, para a tradicional festa do Vira o Santo, que marca o fim do carnaval de rua. Blocos conhecidos como "Garotas Solteiras", "Então, Brilha!", "Juventude Bronzeada" e "Tchanzinho da Zona Norte" se somaram a essa festa e fizeram dela um protesto contra a ação truculenta da Polícia Militar em vários pontos da capital mineira.

Ver online

Durante os dias de folia, pelo centro, a polícia aplicou a lei do silêncio nos conhecidos bares da Sapucaí e Santa Tereza. No fim do cortejo do bloco "Filhos de Tcha Tcha", que acontecia no Vale das Ocupações do Barreiro, a polícia atacou os foliões com tiros de bala de borracha, spray de pimenta, cassetete e bombas de efeito moral. Várias pessoas ficaram feridas, e Indianara, coordenadora do MLB- Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas foi presa e solta após vários protestos. Blocos como Mikatreta e Pisa na Fulô também foram alvos da violência policial.

No "Vira o Santo", os blocos estenderam uma faixa escrita “Carnaval não é caso de polícia!” e, ao som de batuques, centenas de foliões cantaram palavras de ordem como “Ei, policia, carnaval é uma delícia”.

O Carnaval de rua de Belo Horizonte faz parte das raras datas do ano em que a juventude negra e periférica pode ir para as ruas ter o mínimo acesso ao lazer e cultura, e até nesses raros momentos, é hostilizaa pela polícia racista. A responsabilidade de toda essa violência contra a juventude é do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS) e do Governador Fernando Pimentel (PT), que se mantiveram em silêncio enquanto a juventude era agredida e reprimida em plena folia. Independente das ações racistas e antidemocráticas da PM mineira, a juventude segue resistindo e colocando nossos corpos como presenças políticas nas ruas.

Flavia Valle, professora da rede estadual de Minas Gerais e ex-candidata a vereadora do MRT pelo PSOL, denunciou pelas redes sociais a arbitrariedade da policia mineira, clique aqui para ver a denúncia.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui