Em entrevista ao Estadão Maia afirmou que não há tempo a perder, porque a crise “está muito perto.” A pressa de Rodrigo Maia, tem mais a ver em manter os lucros dos empresário e sim a crise está perto, na verdade já chegou faz tempo, e o presidente da câmara quer que a classe trabalhadora pague por essa crise.
Em consonância com Guedes e Bolsonaro, sela o pacto entre a extrema-direita e o centrão, enquanto Guedes afirma que quem dita o ritmo do país é a “classe política”, vimos com mais intensidade diante da crise que na verdade quem move o país é a classe trabalhadora.
Enquanto Jair Bolsonaro defende que as medidas de contenção de gastos sejam votadas após as eleições municipais, Maia reafirma sua urgência preocupado com a sinalização de investidores que passam a cobrar ainda mais o governo na rolagem da ilegítima e fraudulenta dívida pública.
As medidas defendidas por Maia passam por excluir o abono salarial, ma espécie de 14o. pago a quem recebe até dois salários mínimos além de corte de salários e jornada dos servidores públicos. Segundo sua proposta a PEC emergencial de contenção de gastos terá sua votação concluída até 15 de Janeiro se tiver seu início logo após o primeiro turno das eleições municipais.
Maia com um discurso catastrofista de que a PEC precisa ser votada antes que “a bomba estoure”, se utiliza do projeto do renda cidadã como justificativa para a aprovação apressada da PEC, mas também não esconde sua preocupação com o pagamento religioso da dívida pública.
Ele reafirma sua preocupação com a prorrogação do auxílio emergencial, no que faz coro com Guedes e Bolsonaro . Enquanto pesquisas apontam que o fim do auxílio elevará ainda mais o nível de extrema pobreza, estes tão preocupados com a economia seguem com seus salários milionários e seus privilégios intactos.
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