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ALTA DOS ALIMENTOS
Preços de óleo e arroz aumentam nos supermercados de SP
Redação

Supermercados do estado de São Paulo registraram a maior inflação para o mês desde o Plano Real.

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Imagem: Reprodução

A Associação Paulista dos Supermercados (Apas) registrou em setembro a maior inflação desde o Plano Real. Com impostos de importação zerados para soja em grãos e arroz, e também para o milho a Apas constatou aumentos de 30,62% nos preços do óleo de soja e de 16,98 no arroz nos supermercados do estado de São Paulo. Tais variações puxaram a inflação para 2,24%.

A alta dos preços nos produtos básicos mais consumidos pela população no dia a dia é chamada de “inflação que se sente mais no bolso”. Isso se dá devido a política de estoque do governo.

A política de dar prioridade à exportação se dá principalmente através do agronegócio e das bancadas ruralistas. Essa dinâmica implica que os produtores dão preferência a exportar grãos como a soja e arroz, ambos commodities internacionais por causa do aumento do dólar, fazendo com que o preço diminua no exterior e aumente no Brasil.

Em Agosto, o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Apas e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), chamou a atenção dos consumidores quando os aumentos desses dois itens (soja e arroz) havia ficado em 0,90%. A aceleração em setembro levou o índice a acumular alta de 8,30% entre janeiro em setembro e de 12,01% em 12 meses.

Com isso, o IPS ultrapassa em muito a inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que registrou alta de 0,64% em setembro, acumulando avanço de 1,34% no ano e de 3,14% em 12 meses.

Entretanto, o governo Bolsonaro tendem a culpabilizar o auxílio emergencial como grande vilão do aumento do arroz, colocando que a culpa é do trabalhador que está comprando mais alimento para a família. O ministro da Economia Paulo Guedes afirma inclusive que seria bom para a Economia brasileira.

Bolsonaro com sua política de estoque mostra que não está do lado da classe trabalhadora e sim do agronegócio e da bancada ruralista, querendo matar a população não só pela Covid-19 mas também de fome.

É por isso que os trabalhadores devem se opor às medidas do governo Bolsonaro e do agronegócio, defendendo o congelamento do preço dos alimentos no nível anterior ao da pandemia, garantindo condições básicas de subsistência para a população.

 
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