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SAÚDE PÚBLICA
Acre colapsa e médicos precisam escolher quais pacientes podem vir a morrer esperando UTI
Redação

Com 98,8% dos leitos de UTI ocupados e sem profissionais suficientes, médicos do Acre relatam a situação calamitosa. Sob grande pressão psicológica, profissionais precisam escolher quem ocupa ou não uma vaga num leito de UTI.

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Foto: Erasmo Salomão/MS

No estado do Acre, a crise sanitária escancara um problema anterior: a falta de leitos de UTI, a necessidade de contratação de trabalhadores da saúde e a efetivação dos contratados de forma provisória. Essa é a denúncia de Guilherme Pulici, presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), que relata ainda o terror psicológico pelo qual passam os profissionais de saúde ao terem que escolher quem ocupa ou não um leito de UTI.

“É uma situação muito difícil, estamos chegando naquela situação em que o profissional tem que escolher entre um paciente ou outro. Apesar de haver uma fila natural para os leitos de medicina intensiva, às vezes, o profissional tem que escolher quem vai ocupar a vaga ou não”, disse Pulici à Rede Amazônica Acre, em entrevista no último dia 8.

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Com uma população de mais de 790 mil pessoas divididas em 22 municípios, o estado tem 60 vagas de UTI na capital Rio Branco e 20 na cidade de Cruzeiro do Sul. Cada leito de UTI exige ao menos 15 profissionais de saúde de diversas competências. No entanto, há muitos profissionais de licença por Covid ou dengue, e alguns faleceram esse ano.

Ao menos 100 dos médicos atuantes na linha de frente são contratos temporários, o que cumpre um papel de "exportar" profissionais, levando a que a opção pretendida pelo governo do estado é a contratação pelo programa Mais Médicos. A porta-voz do governo de Gladson Cameli (PP), Mirla Miranda, disse ao G1 que “O governador vai a Brasília, porque nós só temos uma questão de não poder contratar médicos, por exemplo, do Mais Médicos, que é uma questão judicial".

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