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CORONAVÍRUS
No Reino Unido, até 100 crianças por semana são internadas por síndrome associada ao Covid-19
Redação

A síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (Sim-P) atinge pessoas mais jovens após algumas semanas da infecção pelo coronavírus. Desde o início de janeiro, até 100 crianças por semana são internadas com a síndrome no Reino Unido, sendo sua maioria negras e asiáticas, não por uma questão genética, mas sim pela precariedade maior que vivem estas crianças, ou seja, a desigualdade social leva mais crianças a serem internadas em estado grave por estarem mais vulneráveis.

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Foto: Simon Dawson/Agência Brasil

Os sintomas mais comuns da síndrome são febre alta, podendo ultrapassar 40 graus, hipotensão (pressão arterial baixa), dores abdominais e manchas na pele. Em casos mais graves pode evoluir para infecção generalizada. A Sim-P não está relacionada com a intensidade da infecção por Covid-19, podendo acometer crianças que tenha contraído tanto a versão mais grave, quanto a versão mais leve ou assintomática.

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Segundo especialistas consultados pelo jornal britânico The Guardian, no início da pandemia, em março, cerca de 30 crianças eram internadas por semana. Com o grande aumento de casos no final de 2020, o número de internação chegaram aos 100 casos por semana.

Apesar dos números elevados, a síndrome é considerada rara. Estima-se que uma a cada 5 mil crianças infectadas pelo coronavírus desenvolve a Sim-P. Uma outra estatística mostra que a maior parte das crianças que adquirem a síndrome pertence a minorias, sendo que a maior parte dos casos acomete crianças de origem afro-caribenha e asiática, segundo levantamento divulgado por Hermione Lyall. Segundo especialista, isso é reflexo das condições de pobreza e desigualdade, uma vez que essas crianças convivem com mais pessoas cujas profissões exigem maior exposição ao vírus e vivem em condições mais precárias de saúde e moradia.

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