Protesto das trabalhadoras da saúde Hospital Regional de Castanhal, no PA, em 2020. Imagem: Arquivo Pessoal/Funcionários HRC
O Projeto de Lei 2564/2020 institui piso salarial aos enfermeiros (as), técnicos (as) e auxiliares de enfermagem, uma demanda mínima e necessária a esses trabalhadores que estão diariamente na linha de frente do combate à pandemia.
Mas para as entidades e empresas médicas que solicitaram o arquivamento do PL, a demanda dos trabalhadores não é uma prioridade. Não surpreende que entre as entidades que assinaram a carta esteja, por exemplo, a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), que trata com base no lucro a vida das pessoas.
Centralização do SUS sob controle dos trabalhadores, uma medida contra a crise sanitária
Outras entidades que assinaram o pedido a Pacheco foram:
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Os trabalhadores e estudantes de enfermagem estão realizando protestos pelas redes sociais contra essa solicitação absurda e reivindicando seu direito a um piso salarial. Há mais de 1 ano do começo da pandemia no país, esses são os trabalhadores que estiveram na linha de frente, enfrentando a precarização do trabalho e falta de amparo tanto do governo negacionista de Bolsonaro, quanto do Congresso e dos governadores.
Através da luta organizada é possível conquistar esse direito, como demonstraram exemplarmente as trabalhadoras da saúde de MG que fizeram Zema recuar.
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