Os ataques aos trabalhadores avançam por todo o país. No estado do Espirito Santo o projeto de privatização de duas empresas ameaçam centenas de trabalhadores. São elas a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) e a ES gás.

Na Codesa, cerca de 250 trabalhadores correm risco de perder seus empregos e na ES gás são 174 servidores. Para a Codesa está previsto a venda de 100% do controle da estatal e a concessão dos serviços dos portos de Vitória e de Barra do Riacho por 35 anos. Já a ES gás o modelo de privatização ainda não está definido.

O governo federal é quem está a frente a privatização da Codesa, com o ministério da Infraestrutura de Bolsonaro, comandado por Tarcísio de Freitas, tendo decidido que sua privatização servirá de modelo para os demais portos públicos do país.

Com a privatização dessas empresas, o emprego dos servidores que são hoje concursados corre risco, visto que a empresa agora pode demiti-los sem justificativa, além de causar prejuízos para toda a sociedade, visto que o setor portuário é estratégico para a economia capixaba.

Essas privatizações ocorrem no marco do avanço dos ataques de Bolsonaro, Mourão e dos governadores que privatizam para tirar direitos dos trabalhadores e assim garantir o lucro dos grandes empresários.

Somente os trabalhadores organizados podem lutar contra esses ataques em curso, para que essas empresas sejam 100% estatais sob controle operário, que são os realmente responsáveis por toda a produção.