As trabalhadoras da limpeza nas escolas municipais de Campinas decretaram greve depois que a empresa Especialy deu um calote e não pagou seus salários e benefícios, além da greve as trabalhadoras decidiram fazer uma manifestação exigindo o pagamento em frente à prefeitura de Campinas.

A Especially também deixou de pagar o salário de trabalhadoras em outras cidades, como Boituva, segundo informações colhidas pelo Esquerda Diário. A manifestação das trabalhadoras em Campinas contou com apoio de professores da rede municipal e também de estudantes da Unicamp que prestam solidariedade.

Juliana Begiato, coordenadora do Centro Acadêmico de Ciências Humanas disse ao Esquerda Diário: "Nós viemos aqui hoje porque é um completo absurdo o que essas empresas fazem com essas trabalhadoras terceirizadas que mantem as escolas funcionando com péssimas condições de trabalho e salário e ainda deixam de pagar essas mulheres que são mães de família, e a prefeitura se exime dessa responsabilidade, mas eles também são responsáveis. Na Unicamp, nosso coletivo juventude Faísca, luta contra a terceirização, porque lá também acontece esse tipo de coisa, já que a terceirização serve pra dividir e humilhar os trabalhadores, lutamos para que todas elas sejam efetivas, sem necessidade de concurso, e possam ter direitos e não viver mais com medo de se vão receber salário ou não, se vão ser mandadas embora ou não. Por isso estamos aqui, a luta contra a precarização do trabalho é uma luta de toda a juventude, já que é essa também a realidade que Bolsonaro, Doria, Dario e todos os patrões reserva para nós. Essas trabalhadoras podem contar conosco".

O Esquerda Diário está acompanhando a luta das trabalhadoras da Especially e presta todo apoio à essa mobilização.