Professores e professoras da rede estadual de Minas Gerais que estão em greve desde quarta-feira (9), fizeram uma manifestação nesta sexta-feira (11) como parte do calendário de greve.
O ato ocorreu na superintendência regional de ensino de Minas Gerais, Metropolitana B, em Belo Horizonte, no bairro Gameleira e contou com cerca de 200 trabalhadores da educação.
Trabalhadores gritavam palavras de ordem como "Zema caloteiro cadê nosso dinheiro"
As professoras e professores do estado estão em greve pelo pagamento do piso salarial integral e contra o Regime de Recuperação Fiscal. Com quatro anos sem reajuste salarial, o governo segue descumprindo a lei do piso salarial nacional da educação, que definiu reajuste de 33,24% para todas as carreiras da educação. Zema descumpre a lei, para garantir os lucros dos empresários, enquanto em meio a crise e a alta da inflação oferece somente 10% de reajuste salarial, o que significa que receber um salário menor que o de quatro anos atrás.
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A greve que começou há dois dias já sofre com ataques do governador e com o autoritarismo judicial. A justiça, a pedido de Zema, decretou a suspensão da greve, um ataque ao direito à greve garantido na constituição e que busca jogar a mobilização dos trabalhadores na ilegalidade. A ação foi julgada pelo desembargador Raimundo Messias Júnior, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a pedido da Advocacia Geral do Estado. Enquanto isso, a justiça segue cúmplice do governo, que descumpre a lei do piso nacional e estadual. Exatamente por isso que é extremamente importante que o Sind-UTE coloque todas as suas forças para a mobilização de todos os trabalhadores, impulsionando comites de greve pela base que possam potencializar a mobilização e organização dos trabalhadores.
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Veja fala da professora em greve Flávia Valle:
Veja fala do professor Francisco Marques:
Veja fala da Elisa Campos estudante de Filosofia da UFMG e da Juventuda Faísca Revolucionária:
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