Foto: reprodução / CUT SP
Os servidores municipais de Santo André, categoria que tem forte presença de trabalhadores da educação e da saúde, paralisaram as suas atividades nesta quinta, 31 e, no meio da tarde, pararam as ruas do centro de Santo André contra o arrocho salarial promovido pela prefeitura de Paulo Serra (PSDB).
Foto: CNTE Brasil
A maioria da população tem sentido na pele os efeitos corrosivos dos aumentos dos preços dos combustíveis, do gás de cozinha, dos alimentos, da energia elétrica, entre outros produtos e serviços essenciais. Frente aos índices galopantes da inflação, no município de Santo André, o prefeito Paulo Serra (PSDB) propôs um reajuste parcelado dos salários, sendo 3% a ser pago a partir de maio e 4% a partir de setembro deste ano, o que não chega nem perto de repor a perda salarial para a inflação que, segundo o sindicato dos servidores, já teria ultrapassado os 18%.
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Diante dos ataques de governos como o de Bolsonaro, Zema (MG), Paes (RJ), Paulo Serra, é preciso batalhar para a unidade dos processos de que já começam a se expressar em vários lugares do país, onde professores e trabalhadores da educação em MG e os garis no RJ estão na dianteira construindo fortes greves.
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