Tedros Adhanon, diretor-geral da OMS, de forma deplorável, pediu que "homens que fazem sexo com homens" diminuissem o número de parceiros, de relações sexuais e de exposição ao vírus.
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Esse é o caráter reacionário e lgbtfóbico de Adhanon e da OMS, que faz uma ligação absurda entre a orientação sexual e a doença.
Cínicamente, Adhanon disse ainda que doença pode infectar ’qualquer pessoa exposta’ e que ’estigma e discriminação são tão perigosos quanto o vírus’, sendo que quem está estigmatizando a população LGBTQIA+ é ele mesmo.
A OMS tenta aparecer como diferente de negacionistas e reacionários da extrema-direita como Bolsonaro e Trump, mas deixa escancarado o seu caráter lgbtóbico, semelhante ao que é proferido por esses setores da extrema-direita, além de ter demonstrado durante toda a pandemia sua incapacidade para conter os avanços da COVID-19, onde boa parte dos trabalhadores que não tiveram direito a quarentena seguissem morrendo nas filas dos hospitais, um meio de garantir os lucros dos capitalistas, como o capital financeiro, que tiveram lucros exorbitantes durante a pandemia.
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