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O sindicato e a categoria já se posicionaram contra tal medida por entenderem que esse é um projeto privatista do governo e da empresa que só vai precarizar ainda mais os serviços prestados à população, destruindo postos de trabalho efetivo substituindo por trabalhadores terceirizados que irão assumir efetivamente as atividades, ganhando um salário infinitamente menor e com jornadas de trabalho muito maiores, sem os direitos dos metroviários e sob um regime e condições de trabalho precárias. Além disso, essa é uma medida que busca enfraquecer e dividir a categoria que ocupa uma posição estratégica em SP, capaz de paralisar a cidade e impactar diversos ramos da economia.
Veja a declaração de Fernanda Peluci, diretora do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de SP e do Movimento Nossa Classe:
Enquanto o governo e a empresa negam pagar os direitos da categoria, terceirizam, privatizam e precarizam serviços, estão pagando mais de 40 milhões de reais para a polícia militar atuar dentro das estações do metrô. Dinheiro que poderia estar sendo utilizado para investir na contratação de mais funcionários para melhor atender a população que já paga altas tarifas e enfrenta diariamente um metrô lotado e com falhas. Criminalizam os pobres e a juventude para esconder a responsabilidade do próprio estado pela desigualdade social e a miséria crescente.
Tarcisio de Freitas do Republicanos, aliado de primeira linha de Bolsonaro, privatista e militarista via assumir o governo de São Paulo a partir do ano que vem e vai continuar a obra de desmonte e precarização dos transportes e de ataques aos trabalhadores apoiados pelo bolsonarismo e a extrema direita que demonstrar estar bastante vivos.
É preciso organizar uma forte mobilização que unifique todas as áreas que estão sendo atacadas separadamente pela empresa e pelo governo. Contra o calote da empresa aos direitos da categoria, contra a PM nas estações e por mais contratação de funcionários. Contra a terceirização e privatizações, e pela unidade da nossa categoria, pela efetivação de todos os terceirizados sem necessidade de prestarem concurso público. Todas essas demandas podem ser levantadas em aliança com a população que também sofre os efeitos desse desmonte. É possível barrar todos os ataques confiando na força da nossa luta!
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