Munições de fósforo branco não seriam novidade para o estado israelense, que inclusive já admitiu seu uso desde sua invasão do Líbano em 2006 e depois em sua campanha de extermínio em Gaza em 2008-2009.
O químico age como agente incendiário, podendo grudar em roupas e na pele, causando queimaduras graves, que penetram até os ossos, além de emitir fumaça tóxica. Por esse motivo, seu uso contra populações civis é reconhecido internacionalmente como um crime de guerra, banido pelas Nações Unidas desde 1980.
Nesta segunda-feira, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse: "Ordenei um cerco completo à Faixa de Gaza. Não haverá eletricidade, nem comida, nem combustível, tudo está fechado. Estamos lutando contra animais humanos e agimos de acordo", anunciando previamente uma escalada. em ataques contra a Faixa de Gaza por parte do Estado de Israel.
As declarações do Ministro da Defesa, que se somam às anteriores de Netanyahu, trazem a marca do “castigo coletivo” que é permanentemente utilizado por Israel como parte da sua política colonial sobre a população palestina. “A ocupação intensificou a sua agressão contra o nosso povo ao lançar centenas de ataques aéreos consecutivos nas últimas horas em todas as províncias de Gaza”, disse o porta-voz do Ministério do Interior e da Segurança Nacional de Gaza, Iyad al Buzm.
Buzm indicou que a maioria dos alvos dos ataques são “torres residenciais, edifícios e instalações civis, bem como mesquitas”, que causaram um grande número de vítimas, “a maioria delas mulheres e crianças”.
Nesta situação não somos neutros: Estamos do lado da resistência do povo palestino, sem partilhar a estratégia e os métodos do Hamas. Defendemos o direito à autodeterminação nacional do povo palestino e lutamos por uma Palestina da classe trabalhadora e socialista na qual árabes e judeus coexistam em paz.
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