Foto: Eraldo Peres/AP
O Comando do Exército continuará a receber R$10 milhões em emendas e o Comando da Aeronáutica terá R$7 milhões em recursos, enquanto a Marinha receberá para seu Fundo Naval a quantia de R$122 milhões.
O governo Lula-Alckmin pretende direcionar R$5,6 bilhões para o Ministério da Defesa e as Forças Armadas em 2024, que dentro dos cortes orçamentário do governo para o próximo ano, sofre pouco impacto.
Mesmo com a conivência e participação dos militares no ataque golpista de 8 de janeiro de 2023, e sendo um dos pilares do governo Bolsonaro, o governo de frente ampla de Lula-Alckmin segue com sua política de benefícios ao militares, preservando seu orçamento e dando diretamente continuidade a projetos bolsonarista como a construção da Escola de Sargentos em Pernambuco.
A política de conciliação de classe de Lula vem fortalece a direita e setores reacionários, como os militares, com as verbas para as Forças Armadas, mas também para o agronegócio que oprime os povos originários que morrem de fome e são assassinados, como vemos com genocídio do povo Ianomâmis, onde os militares tem responsabilidade.
Só a luta independente da classe trabalhadora, junto com os setores oprimidos pode construir uma força que lute pelo interesses da nossa classe, que está em sentido oposto interesses dos nossos inimigos.
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