O estudante de pós-graduação em serviço social da UFPE e militante da Faísca Revolucionária, Gabriel Biro propôs em reunião de estudantes da universidade para debater os bloqueios que a UNE organize uma paralisação nacional com assembleias e reuniões na base.
quarta-feira 7 de dezembro de 2022 | 12:12
Foto: Ascom/UFPE
O MEC e Bolsonaro anunciaram um corte de 1,68 bilhão de reais. Mais um dentre os inúmeros cortes que vem fazendo desde o seu início de mandato se colocando como um verdadeiro inimigo dos estudantes. Com este último corte, várias universidades e institutos federais anunciaram que não conseguiram pagar bolsas e trabalhadores terceirizados. A CAPES, por exemplo, não conseguirá pagar as bolsas de novembro de 14 mil médicos residentes e 140 mil bolsistas.
Veja a intervenção de Gabriel Biro na reunião dos estudantes da UFPE contra os cortes:
A situação da UFPE também não é nada boa. Trabalhadores terceirizados e as bolsas de permanência estudantil estão ameaçadas com esse novo corte, o que significa inúmeros trabalhadores e estudantes sem ter dinheiro nem ao menos para comer. Além disso, a reitoria também disse que não terá dinheiro para infra-estrutura universitária, acarretando em mais precarização dos campi, laboratórios, salas, etc.
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A situação de precarização das universidades e institutos federais é resultado de 8 anos de corte na Educação, por isso não podemos esperar de braços cruzados como fez a UNE nestes últimos anos de governo Bolsonaro sem organizar os estudantes para de fato reverter cortes e a precarização do ensino. Hoje a UNE faz parte do governo de transição que tem Alckmin à frente e conta também com a Fundação Lemann, um dos articuladores da reforma do ensino médio.
Por isso, é necessário que a UNE organize uma paralisação nacional com assembleias nas universidades e reunião de curso. Na reunião de ontem (6), as centenas de estudantes que participaram deliberam um ato com corte de rua na BR às 11h30, assembleias de curso segunda e terça, com indicativo de paralisação na quarta.
