Alunos no 9º ano de uma escola em Criciúma, em SC, fizeram uma saudação nazista quando uma pessoa entrou na sala de aula, gravaram e postaram no twitter. Escola suspendeu o grupo. O prefeito homofóbico da cidade, do PSDB, recentemente demitiu professor que passou clipe do Criolo na sala de aula. Parece que, para ele, a temática LGBTQIA+ incomoda mais do que o nazismo.
sexta-feira 27 de agosto de 2021 | Edição do dia
Os alunos do 9º do Colégio da Associação Beneficiente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (Satc) foram suspensos pela direção apenas após divulgação na internet. O episódio asqueroso ocorreu há três meses, mas apenas essa semana foram divulgados em uma conta sem identificação no Twitter. O vídeo pode ser visto aqui
Seis alunos aparecem na imagem e a escola informou que os estudantes confirmaram a participação no episódio nazista. Não temos provas se os alunos são bolsonaristas, mas há ampla convicção de que sim.
Por nota, o colégio repudiou o ato. O que chama atenção em toda essa história, além do flagrante ato nazista que é repugnável em si mesmo, é o fato do prefeito da cidade usar as redes sociais para repudiar e exonerar um professor que passou um clipe do Criolo em sala de aula. O homofóbico e tucano chegou a dizer que “Não permitimos, não toleramos, está demitido o profissional. Nas escolas do município, enquanto eu estiver aqui de plantão, isso não vai acontecer, esse tipo de atitude, essa ’viadagem’, na sala de aula, nós não concordamos”.
Os nazistinhas ganharam uma suspensão da direção enquanto o professor que passou um clipe do Criolo recebeu ameaças e demissão.
“Viadagem” dá demissão, mas nazismo ganha um silêncio conivente. A extrmema-direita e a direita escancaram sua real faceta diante de barbaridades desse tipo. É preciso repudiar fortemente a política da prefeitura de Criciúma e os ataques homofóbicos que o professor vem recebendo.
