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IMPERIALISMO | Ataques de Israel a Palestina: Política imperialista que também ataca a América Latina

Nos últimos dias, dois eventos pautaram o cenário político internacional. Acontecem agora, mais bombardeios de Israel ao povo palestino e a revolta na Colômbia contra o governo aliado de Bolsonaro, de Ivan Duque. Dos bombardeios à Colômbia, tem algo em comum a agressão imperialista estadunidense e a possibilidade de revolta. Toda solidariedade ao povo colombiano e ao povo palestino!

Calvin de OliveiraEstudante de Geografia da UFF - Niterói

quarta-feira 12 de maio de 2021 | Edição do dia

Foto: IBRAHEEM ABU MUSTAFA / REUTERS

O Estado genocida e ilegítimo de Israel vem aumentando a já colonialista política sobre o povo palestino situado na Faixa de Gaza, já são pelo menos três dias de bombardeios além de centenas de mortos e feridos. O governo do direitista Benjamin Netanyahu declarou recentemente que “não permitirá que nenhum extremista desestabilize a calma em Jerusalém. Faremos cumprir a lei e a ordem.” Ao mesmo tempo que colonos israelenses atropelavam palestinos. Essa escalada vem aumentando desde os recentes protestos e ações de resistência prévias aos bombardeios, com os palestinos lutando pelo seu direito à fé islâmica e a terras que lhes pertencem.

Aqui: Bombardeio de Israel contra Palestina continua nesta quarta (12) e já conta com 49 mortos

A política sionista do estado de Israel é uma das principais forças de aliança dos Estados Unidos no Oriente Médio. Bancado pela política estadunidense desde a sua fundação, Israel significa um assentamento imperialista na região, de forma a continuar a opressão aos países árabes e manter a dominação em uma área rica em petróleo e estratégica para o comércio mundial. Se utilizando de demagogias como contra o terrorismo ou defendendo a democracia, o governo estadounidense, como Biden, defende governos de Netanyahu aliados à Bolsonaro ou monarquias como da Arábia Saudita.

Veja Mais: Biden e o imperialismo dos EUA apoiam os bombardeios de Israel contra os palestinos

Da mesma forma, Biden teve um papel central na dominação imperialista colombiana, onde no país latino americano carrega nada mais que 9 bases americanas em seu território, além de ser responsável pelo treinamento das forças especiais do país que hoje reprimem a população em luta. Com a demagogia de enfrentar o “narcoterrorismo” e promover a democracia, além de manter forças militares sobre também uma área de produção de petróleo e ao lado de um adversário político como a Venezuela, a política imperialista desde antes de Bush mantém a agressão ao povo latino-americano. Ivan Duque, atual presidente colombiano, assim como Netanyahu, é mais um aliado de Biden e de Bolsonaro (ainda que Biden não defenda o “trumpismo” de Bolsonaro).

Leia aqui: A explosão da luta de classes na Colômbia é um alerta a Bolsonaro e à direita regional

A luta dos trabalhadores não têm países e nem fronteiras, contra a política imperialista que agora toma sua forma de Biden, a solidariedade de classe com aqueles que sofrem pelo enclave colonial israelita como o povo palestino, com o povo colombiano e todos aqueles que sofrem dia a dia na pele as misérias e agressões desse sistema capitalista é extremamente necessária. No Brasil, essa luta se liga à derrotar Bolsonaro mas também todo o regime do golpe que apoia o imperialismo americano, se apoiando nos exemplos dos colombianos, birmaneses, do Black Lives Matter dentro dos Estados Unidos. Sem ilusão na política do PT, que mandou uma operação de opressão ao povo haitiano, além das UPP’s nas favelas fluminenses.

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