A capital e várias cidades do Rio Grande do Norte estão praticamente embaixo d’água, por responsabilidade dos governos.
sábado 26 de março de 2022 | Edição do dia
Foto: Pela manhã, em Natal. Créditos: Vinícius Marinho/InterTV Cabugi
Moradores e comerciantes do Alecrim, em Natal, desentupindo bocas de lobo, se locomovendo em enxurradas com a água batendo acima do joelho, carros e kombis parcialmente submersos, na cidade de Baía Formosa. Esse é o cenário potiguar de várias cidades do Rio Grande do Norte na manhã deste sábado, 26 de março.
Em Ielmo Marinho, a volumetria de chuva aponta 69mm. Em Jucurutu, 57,2mm; em Goianinha, 33,2mm; em Caicó, 24,7mm. Segundo informações retiradas do G1, em Mossoró, na região Oeste do estado, as avenidas João da Escóssia e Felipe Camarão sofreram com alagamentos. Na Felipe Camarão, um carro chegou a ter a água quase o cobrindo por completo.
Essa situação absurda é recorrente, por responsabilidade do prefeito Álvaro Dias (PSDB), dos prefeitos de conjunto, assim como da governadora Fátima Bezerra (PT). Há duas semanas, noticiamos aqui essa situação, especialmente calamitosa em Natal e Parnamirim, assim como o alagamento da Ocupação Emmanuel Bezerra, em que os moradores perderam tudo.
É urgente um plano de emergência de subsídios para atender os afetados, que exproprie os móveis ociosos para os afetados pelas chuvas, assim como a disponibilização de quartos e salas de hotéis e subsídios para a prevenção de deslizamentos e enchentes. Assim como uma reforma urbana radical junto de um plano de obras públicas sob controle dos trabalhadores para resolver a situação crítica. Basta do descaso dos governos, como Álvaro Dias, que não pensa duas vezes para propor o Plano Diretor de verticalização da orla de Natal em benefício dos empresários do turismo.
