×

Coordenação Nacional da CSP-Conlutas | "Contra a invasão russa na Ucrânia é preciso ter independência de Zelensky e da Otan" diz Pablito

É necessária uma posição internacional que se coloque ao lado dos explorados, contra a guerra na Ucrânia, que já dura quase um ano, de forma independente do imperialismo e da Otan. É assim que interveio o MRT no ponto internacional do primeiro dia de discussão da Coordenação Nacional da Conlutas.

domingo 4 de dezembro de 2022 | Edição do dia

Frente à invasão reacionária russa na Ucrânia temos que nos apoiar nos exemplos de luta das mulheres iranianas e dos operários chineses da Foxconn, para ter uma política independente de Zelensky, da OTAN e do imperialismo.

Na reunião nacional da CSP Conlutas, nós do MRT partimos do rechaço a invasão reacionária de Putin à Ucrânia que busca submeter esse país em nome de seus interesses econômicos e geopolíticos. Defendemos o direito de autodeterminação dos povos oprimidos mas não podemos nos colocar ao lado de Zelenski e do imperialismo norte americano e europeu que busca golpear a Rússia e aumentar a submissão da Ucrânia a essas forças internacionais reacionárias relocalizando o imperialismo norte americano frente a sua decadência hegemônica.

É necessária uma política de independência de classes que unifique as classes operárias ucranianas, russas e de todos os países, utilizando seus métodos de luta, exigindo a retirada das tropas russa da Ucrânia e da OTAN do Leste Europeu como colocou Flávia Telles, professora da rede estadual de São Paulo e militante do MRT e movimento Nossa Classe

Não existe hoje na Ucrânia uma posição de independência de classes. O país está hoje em lei marcial, com os direitos de organização dos trabalhadores barrados em nome da política pró-imperialista de Zelensky instrumentalizada e dirigida primeiramente pelo imperialismo norte americano de Biden. Nesse sentido, a política que apresentou os companheiros do PSTU e da CST de exigir que a política da OTAN seja de ainda mais armamento do exército ucraniano para derrota militar da Rússia só pode favorecer os interesses imperialistas, e é o que está por trás da resistência ucraniana hoje. Não podemos confundir essa política capitalista com os interesses da classe trabalhadora.

Ao mesmo tempo é necessário combater com todas as nossa forças a política de correntes stalinistas que se colocam ao lado de Putin no conflito na Ucrânia e defendem o governo autocrático e pró capitalista da China que hoje oprime ferozmente os trabalhadores da Foxconn que se levantam contra a superexploração e por direitos. Fora tropas russas da Ucrânia, fora imperialismo da Otan e abaixo o rearmamento do imperialismo europeu, chamando a unificar a classe trabalhadora internacional para dar uma saída independente é a única saída possível para esse conflito que está num impasse.

Veja a fala de Marcello Pablito, trabalhador da USP e militante do MRT




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias