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ATAQUE À ARTE | Depois de extinguir Valores de Minas, Zema avança em desmonte do CICALT

O governo de Romeu Zema avança em seu calendário de ataques a educação, arte e cultura e organiza para o próximo ano a fusão e possível extinção do
Centro Intererscolar de Cultura, Artes, Linguagens e Tecnologia (CICALT).

quinta-feira 19 de novembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Divulgação - Valores de Minas

Em 2019 a Secretaria de Educação de Minas Gerais extinguiu o programa Valores de Minas, que ofertava os cursos livres, de curta duração, que durante 15 anos formou centenas de milhares de artistas de Belo Horizonte e Região Metropolitana, tendo reconhecimento nacional e internacional nos diversos setores da cultura.

Desta vez, através de um interventor delegado pela SEE-MG, os ataques avançam sobre o CICALT, com a fusão do Centro com a E.E. Amélia de Castro programada para o início letivo de 2021 sem consulta nem aviso à comunidade escolar do CICALT. Cortes já haviam sido implementados como na alimentação, equipagem e o fim do vale transporte, fatores que barraram nos últimos anos grande parte da juventude de ter acesso aos cursos, visto a alta procura por toda RMBH, por ofertar cursos únicos no estado. O desmonte na educação pública do estado através da redução de turmas e o fechamento de escolas também não é novidade em Minas Gerais nem no governo direitista de Romeu Zema.

O espaço do Plug Minas tem sido alvo da especulação imobiliária desde os governos anteriores e que foram implementando o desmonte do espaço, que agora avança em passos largos no governo de Zema. Foi no de Fernando Pimentel (PT) que surgiu a mobilização estudantil pelo #ficavalores. Situação parecida acontece ao lado do Plug, no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, espaço de preservação que também é visado e sofre com o sucateamento, como provado pelos últimos incêndios.

É necessário defender a educação, arte e cultura contra os ataques de Zema, em defesa do fomento da cultura e cidadania, para que seja os estudantes, professores, trabalhadores efetivos e terceirizados, e toda a comunidade escolar a decidir os rumos do CICALT, contra todo autoritarismo!




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