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Precarização da educação | Farsa da nova carreira docente de SP pode ser votada ainda hoje na Alesp

A chamada “nova carreira” docente dos professores do Estado de São Paulo está em tramitação na Alesp passando pelos trâmites legislativos das comissões internas e, ainda que seja menos provável, pode ser votada ainda no dia de hoje, 22/03, pelos deputados. O governo tem total disposição de passar mais esse ataque ao lado dos parlamentares. Trata-se de uma farsa, enganosamente chamada de valorização por Doria e Rossieli mas na verdade esconde mais precarização e controle do trabalho docente.

terça-feira 22 de março de 2022 | Edição do dia

Imagem: Estadão Conteúdo

A chamada “nova carreira” docente dos professores do Estado de São Paulo está em tramitação na Assembleia Legislativa do estado e pode ser votada ainda no dia de hoje, 22/03, pelos parlamentares estaduais. Doria e seu secretário de educação Rossieli Soares vem há um bom tempo anunciando aos quatro ventos essa reestruturação que dizem se tratar de uma “valorização” dos professores. Pura demagogia em tempos eleitorais, falam que vão reajustar salários, em forma de subsídio, o que vai significar desmontar a atual carreira retirando benefícios conquistados com muita luta como quinquênios, aumentar o ritmo de trabalho e tempo de permanência dos professores dentro da escola, junto com mais mecanismos de controle do trabalho docente.

A “nova carreira” se aprovada vai se somar ao cenário de precarização e sucateamento da educação no estado, escolas sem estrutura adequada, falta de professores e trabalhadores do apoio, salas de aula com 50 alunos, a lista é longa e resultado de anos e anos de governos do PSDB e que Doria, Rossieli e os parlamentares da Alesp já vem deixando sua contribuição desde o primeiro dia de mandato.

Entenda aqui em detalhes esse ataque: "Nova Carreira" de Doria e Rossieli esconde precarização e controle sobre professores

Isso significa que há razões de sobra para lutarmos e barrarmos mais esse ataque. Porém lamentavelmente a Apeoesp dirigida pelo PT, não organizou nada real para resistir e derrotar esse ataque e, com a deputada estadual Bebel (PT) à frente, segue apenas fazendo inócua pressão parlamentar. Quando o caminho deveria ser o da luta nas ruas, em greve, como mostram os professores estaduais e municipais de Minas Gerais e Belo Horizonte que nesse momento seguem lutando contra Zema e Kalil.

Veja mais: Marcella Campos: "Nossa luta agora é coordenar todas as lutas da educação nacionalmente"




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