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Violência de gênero | Feminicídios batem recordes no país após Bolsonaro cortar milhões do combate à violência

É mais um recorde absurdo batido pelo governo reacionário de Bolsonaro que, além do discurso machista e misógino, reduziu drasticamente o orçamento de combate ao feminicídio, contando com o apoio do Congresso.

quarta-feira 7 de dezembro de 2022 | Edição do dia

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no primeiro semestre de 2022, foram 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil. É mais um recorde absurdo batido pelo governo reacionário de Bolsonaro que, além do discurso machista e misógino, reduziu drasticamente o orçamento de combate ao feminicídio, contando com o apoio do Congresso.

A região do país que teve o maior aumento foi o Norte, com 75% em relação a 2019, seguido pelo Centro-Oeste, com 29,9%. O estado de Rondônia chegou a registrar um aumento de 225%.

O orçamento específico para o combate à violência contra a mulher, aprovado por Bolsonaro e enviado ao Congresso, ficou indicado em R$ 22,96 milhões. Para se ter ideia, o valor aprovado de 2016 a 2019 era de R$ 366,58 milhões. O aumento dos feminicídios tem uma relação direta com a política bolsonarista e conservadora.

De acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, 81,7% das vítimas de feminicídio foram mortas pelo parceiro ou pelo ex, 68,7% tinham entre 18 e 44 anos e 62% eram negras. Uma mostra de que essa triste marca é um resultado da política reacionária de Bolsonaro, e também da crise capitalista.

Enquanto o governo fechava casas de acolhimento, criava o ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, com a reacionária Damares. A combinação desses elementos desprezíveis faz parte do que nos leva a mais essa triste marca no país.

É necessário lutar por um plano emergencial de assistência às mulheres vítimas de violência, lutando por igualdade salarial entre mulheres e homens, brancos e negros, por casa abrigo para as mulheres com médicos e psicólogos para elas e seus filhos. Assim como lutar contra as reformas que precarizam nossas vida para aumentar o lucro de um punhado de capitalistas.




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