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Nepotismo em MG | Nepotismo em MG: Nova Presidenta da IEPHA é prima direta de diretor da Tamisa e assume para garantir exploração

terça-feira 24 de maio de 2022 | Edição do dia

Marilia Palhares Machado assume a presidência da IEPHA e assume o conselho que vai decidir o tombamento estadual de Serra do Curral, localização estratégica para votar em defesa dos interesses privados e familiares.

Marilia foi nomeada no dia 14 de maio pelo governador Romeu Zema (NOVO), o detalhe mais descarado é que Marilia nada mais é que prima de primeiro grau do diretor executivo da Taquaril Mineração S/A (Tamisa), essa empresa conseguiu passe livre para explorar a mineração na cidade de Serra do Curral.

Com presidenta do IEPHA- Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Marilia consequentemente assume a secretaria-executiva do Conselho Estadual de Patrimônio cultural (CONEP), este órgão é o responsável por decidir o tombamento estadual da cidade.

Assumir esse cargo é muito importante, pois, o processo de tombamento da cidade leva a barrar a licença exploração conseguida pela TAMISA. O Antigo presidente Felipe Cardoso Vale Pires, foi exonerado do cargo exatos 15 dias depois do COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental aprovar o projeto de exploração da Tamisa, coincidência? Não! Nepotismo para garantir seus interesses.

Felipe antes de ser exonerado, havia mandado um oficio ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) relatando que o projeto de exploração do minério não havia passado pelo IEPHA, a mesma relata no documento: “ Não passou por analise do órgão, quanto á avaliação de impacto do patrimônio cultural, e não possui manifestação/anuência expedida por este órgão estadual de proteção”.

O governo de Minas, declara que Felipe deixou o cargo após pedido ser encaminhado a 3 meses, declaram que a mudança da presidência “dará continuidade a boas práticas de gestão e condução transparente dos trabalhos”, já a mineradora declara que: Felipe mandou declaração oficial ao órgão licenciador, afirmando que possui sim analises de anuências emitidas por ele e que não tem necessidade de emissão de novas”.

Na onda de negar o nepotismo e os interesses espúrios por trás da troca Tamisa afirma que Marilia e Guilherme são primos distantes, sem relação pessoal e afirma: “Não há vedação legal na normativa estadual em relação ao parentesco de quarto grau da nova presidente do IEPHA e o diretor da empresa”.

Mas conforme apuração da Agencia Publica o pai de Marilia, Abel de Oliveira Machado, é irmão do pai de Guilherme Augusto Gonçalves Machado, diretor da mineradora.

No maior descaramento a mineradora afirma que “ As relações com órgãos públicos são estritamente formais e baseadas em princípios éticos, independentemente de quem ocupe os cargos políticos, em qualquer momento do seu procedimento administrativo.

Por uma gestão pública controlada pelos trabalhadores!

O IEPAH assim como os demais órgãos públicos precisa ter o seu controle nas mãos dos trabalhadores e da população, para que exista um acompanhamento e consulta das decisões tomadas, é absurdo o descaramento do nepotismo para garantir a exploração da mineradora na cidade e os lucros dos capitalistas.




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