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#BolsoMusk | Pablito: "Tirem as mãos da Amazônia! Nacionalizar o solo contra Bolsonaro e Musk imperialista"

Bolsonaro entrega o "monitoramento ambiental" nas mãos do imperialista Elon Musk. Confira a declaração de Marcello Pablito, dirigente do MRT e fundador do Quilombo Vermelho, por uma reforma agrária radical com a nacionalização do solo brasileiro.

sábado 21 de maio de 2022 | Edição do dia

"O governo Bolsonaro anunciou ontem uma parceria com o bilionário imperialista Elon Musk, presidente-executivo da SpaceX e da fabricante de carros elétricos Tesla, com a intenção de lançar um de programa de "monitoramento ambiental" de queimadas e desmatamento da Amazônia, que deverá ser implementado pela SpaceX.

Na entrevista coletiva, Bolsonaro também disse que entregou Musk a base de Alcântara — considerada um dos melhores locais do mundo para lançamento de foguetes por causa de sua posição geográfica privilegiada — para ser usada pela SpaceX.

Bolsonaro também mentiu, como de praxe, para afirmar que "conta" com o empresário para que a "a Amazônia seja conhecida por todos" e, de acordo com o governante, combater supostas informações inverídicas sobre a região. Bolsonaro disse ainda que a floresta é "preservada".

Segundo o blog do Lauro Jardim, da Globo, uma dezena de capitalistas brasileiros também participariam do encontro. A lista eclética e um tanto quanto esdrúxula figura donos de bancos ligados a grandes investimentos financeiros (BTG Pactual) ou de empresas de telecomunicações como a Tim, Oi e Claro, até donos de comércios do ramo do atacarejo como Flávio Rocha (Riachuello).

Bolsonaro, por sua vez, faz de tudo para ter um patrono imperialista. Os bolsonaristas ficaram felizes com a possível compra do Twitter por Musk, mesmo com o bilionário, depois de ter acusado a plataforma de ser complacente com o uso de robôs, ameaçando romper a negociação.

Contra Bolsonaro, Elon Musk, assim como o imperialismo francês, que espoliam a Amazônia, brutalmente queimada nesses anos de governo Bolsonaro, é preciso que a classe trabalhadora esteja unificada com os indígenas para defender uma reforma agrária radical. Com a nacionalização do solo e a expropriação de todo latifúndio sem indenização, se enfrentando com o agronegócio. Só os trabalhadores enquanto classe podem levar até o final as demandas democráticas que as burguesias nacionais atrasadas e capachas do imperialismo nunca fizeram. Apenas com a derrubada revolucionária do capitalismo é que se poderá garantir todos os mínimos direitos democráticos dos povos indígenas e pavimentar o caminho para uma sociedade em harmonia com a natureza, sem exploração e opressão, que valha a pena ser vivida. A luta indígena deve ser luta de classes e deve se colocar frontalmente contra os imperialistas".




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