quarta-feira 21 de julho de 2021 | Edição do dia
Neste mês renovamos o site do Esquerda Diário com um layout muito mais dinâmico, novos programas multimídia e ferramentas de interatividade com nossos leitores e leitoras. Com o lema “a luta de classes na sua mão” no dia 15 de julho levamos adiante uma grande jornada de lançamento, com panfletagens e lambes em todo o país, colocando de pé uma rede de correspondentes, apoiadores e simpatizantes que vêem no Esquerda Diário uma mídia militante, anticapitalista e de esquerda contra os ataques do governo Bolsonaro-Mourão, e mantendo uma política independente do PT.
O lançamento da nova etapa do Esquerda Diário não poderia ter sido diferente, levando a luta de classes na sua mão direto da greve dos ferroviários da CPTM em São Paulo onde esteve Marcello Pablito transmitindo ao vivo a assembleia dos trabalhadores que se enfrentavam com o governo Doria. “O Esquerda Diário veio apoiar nossa luta sem pedir nada em troca”, nos disse um dos trabalhadores em luta. A cobertura de tudo isso foi diretamente para o programa Nossa Classe Tá ON, e como é um lema do programa, uma “péssima notícia para aqueles que achavam que nossa classe está derrotada”.
Às terças-feiras mostramos que O Brasil não é para amadores, em programa semanal de análise política e todos os dias o Esquerda Diário Comenta os principais fatos políticos nacionais e internacionais com o ponto de vista da classe trabalhadora. No mundo dos podcasts estamos com o maior catálogo de feminismo marxista no Brasil com o Podcast Feminismo e Marxismo, além do Podcast Internacional e do Peão 4.0, que estão em todas as plataformas. Todos os dias pela manhã te ajudamos a acordar com o Esquerda Diário 5 minutos, notícias e denúncias operárias de todo o país. Com essas iniciativas multimídia se soma o Campus Virtual do Esquerda Diário, o Suplemento Teórico Ideias de Esquerda e o Suplemento de Arte e Cultura Carcará.
Além disso são centenas de redatores pelo país que direto das suas casas e locais de trabalho mantém o Esquerda Diário atualizado minuto a minuto acompanhando a política no país e no mundo e fazendo ecoar a voz dos trabalhadores e dos setores oprimidos como as mulheres, negros, LGBT´s e indígenas. Além disso queremos dar voz a juventude e todas novas gerações que já despertam com ódio desse sistema capitalista. Publicamos investigações, entrevistas, debates teóricos, debates na esquerda. Com estas iniciativas chegam centenas de comentários sobre a utilidade do Esquerda Diário em cada luta e na formação política e teórica de trabalhadores e jovens.
Agora queremos dar um passo adiante, organizando toda essa força, como expressamos aqui para colocar de pé um verdadeiro leninismo do século XXI que seja um organizador coletivo da classe trabalhadora e todos os oprimidos. Por isso a ideia da Comunidade do Esquerda Diário. A maioria das imprensas oficiais que bombardeiam os trabalhadores e jovens com notícias para defender a propriedade privada e os lucros capitalistas fazem isso para manter toda ordem social que está colocada. As imprensas reformistas e especialmente vinculadas ao PT atuam para que seus leitores e leitoras caiam nas velhas armadilhas reformistas e no falido projeto da conciliação de classes, se contentando em ser espectadores das negociatas eleitorais, sem que possam ter nenhum papel...
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Dessas constatações, nessa nova etapa do Esquerda Diário, queremos dar um avanço, um novo passo com nossa Comunidade. Isso é uma necessidade porque internacionalmente a pandemia aprofundou e acelerou as tendências de uma crise social e econômica sanitária afetando principalmente os trabalhadores e o povo pobre. Ou seja, é sobre nós que querem descarregar a crise. E para todos que não aceitam se conformar com viver um pouco menos pior ou se resignar e aceitar o fato de que os ricos são cada vez mais ricos, enquanto quase 20 milhões de brasileiros passam fome, para todos estes é possível dar um passo adiante e ser parte de uma Comunidade de informação e política da classe trabalhadora. Precisamos organizar todas as expressões de rechaço, descontentamento, raiva, de luta e organização que surgirem, e o Esquerda Diário existe para que elas possam ganhar força, se expressar e avançar sobre nossos inimigos de classe.
Cada luta, cada processo transformado em vídeo, em matérias, em entrevistas, permite tirar lições e conclusões que possam servir para embates futuros. Podem ser a faísca que acenda o ódio de classe em outros lugares somente por conhecer uma experiência similar a sua, e concluir que não estamos sozinho em cada fábrica, escola, agência bancária, estação de metrô, universidades, nos trabalhos terceirizados, no telemarketing, ou onde quer que seja, por mais que as burocracias queiram nos convencer disso nos dividindo e atomizando. O Encontro de Trabalhadores que utilizam o Esquerda Diário como um “instrumento operário” foi uma expressão viva dessa ideia: trabalhadores que tem dois empregos, informais, que estudam a noite, que tem filhos, que tem que arrumar a casa quando chegam exaustos, gente de quem o tempo é expropriado pelos capitalistas todos os dias mas que em alguns minutos dos seus dias conseguem ler, assistir, compartilhar e mandar suas denúncias para o Esquerda Diário com um sentido de “pertencimento” que vai para além da ideia de leitores, é possível dar um passo adiante.
Essa ideia também se expressa quando estoura uma greve em qualquer canto do país e os trabalhadores e jovens conectados com essa “comunidade” do Esquerda Diário se convertem em uma força impressionante de solidariedade. Somos uma só classe. Isso fazem os empresários e partidos patronais, se “solidarizando entre si” para explorar e lucrar mais. Eles se organizam com seu poder e sua imprensa. Nós também precisamos nos organizar. Queremos ser milhares na Comunidade do Esquerda Diário. Não perca mais tempo e se inscreva aqui. Para ter a luta de classes na sua mão e fazê-la chegar aonde você quiser.
