Imagem: Paula Fróes/BBC
Segundo os dados do Cadastro único do governo federal (CadÚnico), entre janeiro de 2019 e junho de 2021, desde o início do governo Bolsonaro, 2 milhões de famílias com renda reduzida caíram para a extrema pobreza.
Em dezembro de 2018, o número era de 12,7 milhões de famílias, em junho de 2021 o número passou a 14,7 milhões. O número é o maior registrado desde o início dos registros, em agosto de 2012. Além disso, o IBGE já havia identificado durante o governo Temer, entre 2017 e 2018, um aumento significativo de 33% na insegurança alimentar.
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Se encaixam na extrema pobreza famílias com renda per capita de até R$89 mensais, se encontrando em insegurança alimentar recorrente. O número de famílias na pobreza, com renda per capita de R$90 a R$178 mensais, chega aos 2,8 milhões.
A renda dessas famílias é quase dez vezes menor que o salário mínimo, que ainda assim é insuficiente no clima de inflação e desemprego atual: segundo o Dieese, a cesta básica teve variação média de 22%, e o salário mínimo deveria ser de R$5422, cinco vezes maior que o valor atual.
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