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Fruto de uma imensa crise econômica e de um regime degradado e pautado na lógica de descarregá-la nas costas dos trabalhadores e do povo pobre, a precarização do trabalho vem se expressando sobretudo a partir da criação de empregos informais e sem nenhuma legislação trabalhista ou diretos reconhecidos.
Dentre as 89 milhões de pessoas empregadas no Brasil, cerca de 36,3 milhões ocupam cargos informais. Praticamente, o dobro do registrado em 2016. Isso dentro de um período, onde os índices de desemprego seguem avançando nos últimos anos.
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Um dos fenômenos atrelados a isso, envolve a variação de renda entre os trabalhadores mais pobres, que alterna frequentemente dado a não regularidade de suas ocupações, que quando ocorrem condicionam os trabalhadores informais a salários baixíssimos. Inclusive, dentre a camada mais pobre do país, por mais que sua taxa de escolarização aumentou em 27%, sua renda diminuiu em 26,2% nos últimos dez anos
Ao mesmo tempo, o próprio trabalho formal também vem sofrendo inúmeros impactos através da retirada de direitos e reformas que que privilegiam os patrões, inclusive atingindo o próprio funcionalismo público, que atualmente se depara com o processo da reforma administrativa a nível nacional.
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