Jefferson Rudy/Agência Senado
Ao negar o segundo ataque, o ministério disse em nota que o DATASUS realizava "manutenção preventiva na rede interna". E depois, Queiroga disse que, na verdade, o ministério atuava para "recuperar" sistemas internos.
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"São duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque não foi um ataque ao Ministério da Saúde, aquilo foi a nível da Embratel, né? E felizmente, os dados não foram comprometidos. Em relação a esse [segundo ataque], foi algo de menor monta e estamos trabalhando para recuperar isso o mais rápido possível", disse Marcelo Queiroga.
Os ataques fizeram com que o sistema de e-mails, por exemplo, ficassem fora do ar.
Porém, algumas pessoas que trabalham na pasta, de forma discreta já afirmavam que esse problema dos e-mails está relacionado aos ataques de hackers. Os funcionários do ministério foram dispensados de ir à sede do ministério nesta segunda-feira.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República divulgou uma nota minutos após as declarações de Queiroga, dizendo que ocorreram "incidentes cibernéticos contra órgãos de governo" na última sexta (10).
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