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Garimpo ilegal
Casa da Moeda e empresas comercializam ouro de terras indígenas, o lucro chega a R$ 18 bi
Redação

Nos últimos meses vimos uma serie de ataques a populações que vivem na terra indígena Yanomami em Roraima. Denúncias de estupros, assassinatos e invasões de terra por garimpeiros são parte das atrocidades cometidas contra os indígenas da região. Tudo isso acontece em nome de lucros bilionários de empresas estrangeiras e da Casa da Moeda, vinculada ao Ministério da Economia de Bolsonaro.

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As cenas recentes do incêndio ocorrido nas terras indígenas Yanomami em Roraima fizeram levantar uma rede de solidariedade nas redes sociais e internet, com vários artistas, ativistas e pessoas solidárias à defesa das terras indígenas.

Leia: "Cadê os Yanomami” toma as redes e milhares pedem justiça contra a barbárie dos garimpeiros

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As atrocidades e barbaridades cometidas contra esses povos indígenas se faz em nome do lucro de empresas no Brasil e na Europa. Um empresa itailiana que extrai ouro de forma ilegal das terras Kayapó no norte do Pará é a Chimet SPA Recuperadora e Beneficiadora de Metais (sigla em italiano para Química Metalúrgica Toscana). Esta empresa está na 44ª posição entre as empresas com maior faturamento do país, em 2020 ela chegou a faturar R$ 18 bilhões. A empresa refina o minério, em particular o outro, para fazer alianças de casamento, jóias e para confecção de barras de ouros que vão parar nos bancos da Suíça, Inglaterra e EUA.

Segundo inquéritos da Polícia Federal que investiga o garimpo ilegal e a compra e venda de outro que sai da da TI Yanomami, algumas empresas apareceram em depoimentos sendo acusadas de participar dessa prática ilegal. Empresas como H.Stern, Gold Joias, a DU Gold, Naza Joias, Itaituba Metais, Ourominas, Dillon, Carol, FD’Gold, Coluna. As três últimas fazem parte do sistema financeiro e são autorizadas pelo Banco Central para extrair ouro em reservas indígenas – elas também são conhecidas como Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs).

A FD’Gold também é responsável pela venda de ouro para a Casa da Moeda, instituição vinculada ao Ministério da Economia chefiado por Paulo Guedes, para a confecção de moedas decorativas. A empresa é acusada de comercializar pelo menos 1,3 mil quilos de ouro entre 2019 e 2020, segundo o Ministério Público Federal.

Na realidade, a relação entre instituições de governo como o Banco Central que autoriza o garimpo ilegal e a Casa da Moeda que confecciona moedas extraídas de garimpos, escancara a responsabilidade do estado por cada gota de sangue derramado dos povos indígenas. Eles representam a sanha capitalista e do agronegócio contra as terras indígenas que é apoiada por Bolsonaro e os militares.

Isso acontece para favorecer os lucros bilionários de empresas estrangeiras e nacionais que para confeccionar jóias, alianças, barras de ouro assassinam e cometem verdadeiras atrocidades contra os povos indígenas no Brasil. A sede de lucros dos capitalistas também é responsável por cada assassinato, estupro e invasão de terras indígenas e aprofundar junto com Bolsonaro e o agrongócio o racismo contra os povos indígenas.

 
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