Imagem: Money Times/Petrobras
Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), mesmo com o reajuste, a defasagem no caso do diesel ainda é, em média, de 9%. Já a gasolina segue defasada em 5% na média.
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O preço da gasolina foi reajustado pela primeira vez em 99 dias, já o do diesel, em 39 dias.
No Distrito Federal, por exemplo, o valor do litro já passa de R$ 8 em alguns postos.
Nesta segunda (20), em meio às críticas ao reajuste, o presidente da estatal, José Mauro Coelho, pediu demissão do cargo. O posto vai ser ocupado interinamente pelo diretor-executivo de Exploração e Produção da empresa, Fernando Borges.
Com a alta dos preços, a estatal nunca teve um lucro tão alto. Nesta segunda-feira, será distribuído entre os acionistas a 1ª parcela dos 48,5 bilhões de juros e dividendos. Do valor total de 24,25 bilhões de reais, a união ganhará apenas 8,8 bilhões, o restante irá diretamente para o bolso dos capitalistas que têm parte das ações da empresa.
Enquanto isso, são os trabalhadores que garantem esses lucros, pagando os altos custos dos combustíveis, seja de forma direta com seus transportes, seja de forma indireta através do consumo de produtos encarecidos pela alta dos combustíveis.
Há apenas uma resposta viável para nós, trabalhadores: a luta por uma Petrobras 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores petroleiros e do conjunto da população, para que nossas riquezas estejam à serviço das necessidades da população e não do lucro capitalista!
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