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Dívida pública
Dívida Pública cresce para R$5,84 tri e enche ainda mais os bolsos dos banqueiros
Redação

A Dívida Pública, cuja principal detentora são as instituições financeiras, sobe 2,51% e atinge R$5,84 trilhões. Enquanto isso o Estado ataca os trabalhadores para responder à crise criada pelos grandes bancos e capitalistas, para pagar a dívida. É preciso lutar pelo não pagamento da dívida para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

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Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Dívida Pública Federal sobe em junho em 2,51% e alcança R$5,84 trilhões, devido ao baixo volume de vencimentos e a alta dos juros e do dólar. O valor ainda pode aumentar e o estoque da DPF deve encerrar 2022 entre R$6 trilhões e R$6,4 trilhões, de acordo com o Plano Anual de Financiamento.

A Dívida Pública Federal Externa também subiu 10,56%, passando de R$226,27 bilhões para R$250,17 bilhões em junho, graças a alta do dólar.

  •  Entenda por que não pagar a dívida pública em 8 pontos

    A dívida pública é usado como justificativa para cada vez mais cortes de direitos e de verbas. São aplicados ataques cada vez mais brutais pelo Estado para a classe trabalhadora para pagar uma dívida que foi feita majoritariamente pelas instituições financeiras - atualmente, elas seguem como as principais detentoras da Dívida Pública Federal, com 30,1% de participação no estoque.

    Mais uma vez o Estado se faz o balcão de negócios da burguesia e ataca os trabalhadores para atender aos interesses dos grandes bancos. Cinicamente, esses mesmos empresários e banqueiros responsáveis pela crise, articuladores do golpe de 2016 e dos ataques à classe trabalhadora assinam hoje a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito.

    É preciso lutar pelo não pagamento da dívida pública para que os capitalistas, responsáveis por ela, sejam os que paguem pela crise. Apenas a organização da classe trabalhadora e a confiança na sua própria força pode conquistar essas demandas, sem confiança nos empresários que impulsionaram o regime de extrema-direita de Bolsonaro e sem confiança na aliança Lula-Alckmin, que anda de braços dados com os interesses da direita e dos capitalistas e que hoje nem cita as reformas e as privatizações.

    Leia também: Contra o golpismo de Bolsonaro e as reformas: manifestações e greves sem banqueiros e empresários

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