No oitavo dia de greve, a mobilização alcança 36 hospitais e a sede da empresa em 19 estados e o Distrito Federal. Todo o apoio à luta das e dos trabalhadores da Ebserh pelo reajuste salarial e contra a precarização da saúde promovida por Bolsonaro, militares e a direita!
As reivindicações são: 22,3% de reajuste na tabela salarial de todos os empregados, estendido ao auxílio saúde e auxílio à pessoa com deficiência; pagamento de 100% do retroativo; acréscimo de R$ 600 ao salário base do cargo de Assistente Administrativo; e a manutenção de todas as cláusulas sociais do ACT vigente, observada a inclusão dos ajustes das cláusulas onde há consenso entre as partes. A empresa, no entanto, se nega a negociar. A greve se estende a hospitais universitários importantes como o HUB da UnB, HU-UFMS, HU-UFSC, Huol-UFRN, Husm-UFSM, HU-UFJF, entre outros.
Trabalhadores do Huol-UFRN em greve
Apesar do cerco da mídia, essa greve é um exemplo de luta para o conjunto da classe trabalhadora, de que para enfrentar a ganância das empresas e o brutal arrocho salarial promovido pela extrema-direita de Bolsonaro, militares e o conjunto da direita é preciso mobilização e confiar nas forças das e dos trabalhadores, sem alianças com os patrões. A única linguagem que os patrões entendem são as greves, piquetes e assembleias de base. É imprescindível que as centrais sindicais organizem ativamente a solidariedade a essa greve e rompam com seu calendário eleitoreiro que apenas favorece os acordos de Lula e o PT com a direita. Todo apoio aos grevistas! Reajuste salarial já!
