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Caso absurdo de racismo da polícia ocorreu na cidade de Novo Gama, em Goiás. Um jovem negro, após afirmar que votou no candidato Lula nessas eleições, sofreu violência física, levando um soco nas costas, e foi detido ela polícia aos gritos racistas “vai gritar Lula lá na África agora”.
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Esse caso nojento de racismo mostra o caráter reacionário da polícia de Goiás, sob o comando do governador, do agronegócio e aliado de Bolsonaro, Ronaldo Caiado (União Brasil), herdeira do regime escravocrata e da ditadura militar, que somente entra na periferia com as operações para perseguir, prender e matar jovens negros, como foi a chacina no Jacarezinho, na Vila Cruzeiro e também no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, assim como cumpre seu papel de reprimir a luta dos trabalhadores e do povo pobre para garantir a segurança da propriedade privada e os interesses da burguesia.
Bolsonaro, representante desse reacionarismo, comemorou a chacina de Jacarezinho, que fez 22 vítimas e chamou os policiais de guerreiros e atacando quem denunciava o absurdo. Contra Bolsonaro e a extrema-direita, que tem suas mãos sujas de sangue negro e operário, é necessário organizar a luta da classe trabalhadora em unidade com a juventude e do povo negro para dar um basta às operações policiais e à impunidade dos assassinos e mandantes.
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