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Basta de racismo!
Polícias Militares torturam homem negro em Canoas/RS enquanto vomitam racismo: "tinha que ser coisa de negão"
Redação

No mesmo estado onde foi assassinado João Alberto no Carrefour, vemos mais um caso de tortura dentro de um supermercado. No país da fome, a acusação de furto de alimentos é punida com 45 minutos de espancamento e ofensas racistas. O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!

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A brutal agressão aconteceu no dia 12 de outubro em Canoas/RS, acabou viralizando com as chocantes cenas do espancamento, onde as vítimas são levadas a uma sala de tortura do estabelecimento e submetidas a socos, chutes, marteladas e golpes de porrete. O gerente da unidade assiste a toda cena enquanto faz graça das vítimas. Chegam a extorquir as vítimas por sua liberação no valor de R$ $644 (quando os itens supostamente furtados somavam R$ 200,00). No fim das agressões, os cinco seguranças, destes, três policiais militares, voltaram ao depósito e posaram para uma foto comemorativa, que foi tirada pelo gerente do supermercado.

Em reportagem, a Zero Hora, divulgou o nome dos torturadores. “São eles o primeiro-tenente da reserva Gilmar Cardoso Rodrigues e os soldados Gustavo Henrique Inácio Souza Dias e Romeu Ribeiro Borges Neto. Os soldados estão em estágio probatório e estão lotados no 20º Batalhão de Polícia Militar. Também são investigados o gerente Adriano Dias e o subgerente Jairo da Veiga”, diz a ZH.

Destaca-se as muitas semelhanças com o caso do assassinato do Nego Beto, a alguns kilometros de distância, na ZN de Porto Alegre/RS. Além da violência racista, da responsabilidade do estado e destas mega empresas, estão presentes os elementos da terceirização da segurança, dos seguranças serem diretamente policiais militares, e nos dois casos as empresas de seguranças são ligadas à própria polícia. A empresa Glock, que empregava os torturadores, é da esposa de um PM.

A Rede Unisuper segue a cartilha do Carrefour, tenta escapar da responsabilidade responsabilizando a empresa terceirizada que realizava a segurança. Ignoram que o gerente da loja assistia as cenas de horror enquanto dava risada, chegando até a tirar fotos de comemoração com os torturadores após a tortura. Não aceitaremos! O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!

A poucos quilômetros de onde foi assassinado Nego Beto (carrefour), suspeitos de furto de alimentos são punidos com 45 minutos de tortura com direito a marteladas por políciais militares. O requinte de crueldade chama atenção, enquanto o jovem negro sofre a tortura o gerente gargalha orgulhosamente e os PMs comentam: “tinha que ser negão”. O Estado e o UniSuper são responsáveis! Justiça contra essa violência racista!

A alguns dias nóticiamos esse episódio de tortura, agora vem a público mais informações, trazemos essa atualização aos leitores.

 
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