No vídeo que reproduzimos abaixo, uma mulher trans que trabalha como professora sai junto a um homem de um ônibus no Terminal Integrado Joana Bezerra. Enquanto esse homem é abordado, a professora é agredida por um policial militar com um tapa no rosto:

Segundo a própria professora, ela desceu do ônibus e foi pedir ajuda a polícia militar por ter passado por um caso de transfobia dentro do transporte público.

Casos como esse mostram como a polícia militar na realidade não pode ser vista como uma aliada na luta contra qualquer tipo de opressão, porque ela é uma instituição do estado e está a serviço da burguesia e não dos interesses dos trabalhadores. Como por exemplo nos recentes casos de violência policial em Olinda e Recife onde a população fez protestos na região. Além disso, isso serve também apra questionar mais profundamente o fato de Pernambuco ser governado por uma mulher como Raquel Lyra, que é na verdade uma inimiga dos direitos das mulheres, como já ficou bastante evidente se posicionando contra o direito ao aborto.

A luta das mulheres deve ocorrer de forma independete sem nenhuma confiança em qualquer instituição do regime, muito menos na polícia que historicamente está a serviço de perseguir e assassinar negros e qualquer grupo social que sofre com a exploração e opressão capitalista.